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Banca de DEFESA: JAMILE SALIM MARINHO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAMILE SALIM MARINHO
DATA: 26/11/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Laboratório de pesquisa - Sala de Química Analítica
TÍTULO:

POLUENTES ORGANICOS PERSISTENTES NA BACIA HIDROGRAFICA DO RIO AURÁ E URIBOCA E URIBOQUINHA, BELEM, PARÁ, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

DDT, Lixão do Aurá, Contaminantes Orgânicos. 


PÁGINAS: 44
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Analítica
ESPECIALIDADE: Análise de Traços e Química Ambiental
RESUMO:

O lixão do Aurá foi usado por mais de 20 anos como deposito de centenas de toneladas de materiais sem a devida classificação e separação. Na região existem fortes indicativos de saturação há alguns anos, pois neste formato de lixão a céu aberto, ocorrem processos de intemperismo e lixiviação de poluentes com provável contaminação das águas subterrâneas e mananciais da região. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um perfil toxicológico e ambiental relativo à presença de POPs nos sedimentos de fundo da Bacia hidrográfica do rio Aurá, Uriboquinha e Uriboca, com o objetivo de averiguar possíveis riscos de exposição humana e ambiental das populações que vivem próximas ou as margens dos corpos hídricos dos rios como ferramenta para o delineamento de políticas públicas para proteção e recuperação dessa drenagem. Para a análise quantitativa dos OCPs, utilizou-se um Cromatografo Gasoso (CG) CP 3800- VARIAN, com detecção por captura de elétrons. Os resultados mostraram altas concentrações de p’p’-DDT nos três rios estudados, com valores superiores no rio Aurá. O valor de (DDE + DDD) / DDT na bacia hidrográfica do rio Aurá, Uriboquinha e Uriboca ficou na faixa de 0,35-1,28 (média 0,55), 0,43-1,08 (média 0,55) e respectivamente, indicam que o DDT nas áreas de estudo foi originado principalmente do uso histórico e a degradação vem ocorrendo ao longo do tempo. As razões DDE / DDD foram superiores a um em quase todos os pontos dos rios Aurá, variando entre 0,8 e 1,9 (média 1,0) e Uriboquinha e Uriboca, 0,8 e 2,2 (média 1,6), sugerindo a condição de decomposição do DDT na área de estudo foi aeróbia, ou seja, implica numa descloração redutiva do DDT para DDE. Com os resultados é possível sugeri que parte da carga dos contaminantes do rio pode ter sido carreada do lixão do aurá, uma vez que o ponto mais próximo ao lixão apresentou altas concentrações de DDT de uso recente.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 326212 - REGINA CELI SARKIS MULLER
Interno - 2278490 - DAVI DO SOCORRO BARROS BRASIL
Interno - 328023 - MARTA HELENA TAVARES PINHEIRO
Externo à Instituição - MARCELO DE OLIVEIRA LIMA
Externo à Instituição - MARIANA SARKIS MULLER
Externo à Instituição - ROSIVALDO DE ALCANTARA MENDES
Notícia cadastrada em: 13/11/2018 10:11
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