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Banca de DEFESA: SILVANA DE OLIVEIRA SILVA TRINDADE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVANA DE OLIVEIRA SILVA TRINDADE
DATA: 19/06/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório Paul Le Cointe
TÍTULO:

UTILIZAÇÃO DE BIODIESEL DERIVADO DE ÓLEO RESIDUAL DE FRITURA COMO DILUENTE ASFÁLTICO: UMA CONTRIBUIÇÃO À IMPRIMAÇÃO BETUMINOSA DE SOLOS LATERÍCOS


PALAVRAS-CHAVES:

Asfaltenos. Diluentes asfálticos. Cimento Asfáltico de Petróleo. Biodiesel. Imprimação Betuminosa. Dinâmica Molecular.


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
RESUMO:

A malha rodoviária brasileira é, em sua grande maioria, revestida com pavimentos asfálticos, sendo necessários estudos que vislumbrem a melhoria deste material. Um dos constituintes básicos das misturas asfálticas é o cimento asfáltico de petróleo (CAP) utilizado no processo de imprimação betuminosa de bases. Contudo, devido sua elevada viscosidade é necessária a utilização de diluentes asfálticos que facilitem a penetração do betume no solo, como o OleoFlux 31 (utilizado pela Companhia Brasileira de Asfalto na Amazônia (CBAA)), um diluente considerado eficiente, porém caro. Análises de ressonância magnética nuclear (RMN) e infravermelho (IV) realizadas com o OleoFlux 31 revelaram padrões de sinais e bandas, respectivamente, característicos de éteres metílicos obtidos a partir da transesterificação de óleo vegetal de soja. As indústrias de pavimento são consideradas poluidoras ambientais em virtude dos componentes utilizados no desenvolvimento das misturas asfálticas. Uma alternativa promissora é a utilização de componentes menos tóxicos. Desta forma, foi produzido biodiesel derivado de óleo residual de fritura (BDORF) por rota metílica, afim de verificar sua capacidade diluente. Os espectros de RMN e IV obtidos para o BDORF revelaram padrões de sinais e bandas, respectivamente, praticamente idênticos aos do OleoFlux 31. Esta semelhança foi, posteriormente, corroborada via análise de cromatografia gasosa, que revelou a proximidade da composição química dos produtos avaliados. Análises de verificação da capacidade diluente do biodiesel produzido foram realizadas através de testes de diluição com blendas em diferentes temperaturas de aquecimento prévio do CAP (TAPC) e proporções de CAP e BDORF diversas. Foram obtidos bons resultados de viscosidade quando 30% da blenda era composta por BDORF e utilizando TAPC igual à 70ºC. Os testes de imprimação betuminosa em corpos de prova foram realizados empregando o ensaio de compactação mini-MCV com uma série de golpes simplificada, tendo como base solo laterítico e utilizando a mistura imprimante na proporção de 60% de CAP e 40% BDORF. O nível de penetração da blenda, a base de BDORF, foram considerados satisfatórios em dias de baixa umidade relativa do ar. Os resultados obtidos com análises de difração de raios X (DRX) do solo e de varredura eletrônica (MEV/EDS) dos corpos de prova imprimados evidenciaram o padrão mineralógico característico de solos lateríticos e a capacidade impermeabilizante da mistura CAP/BDORF, respectivamente. Adicionalmente, foram realizadas simulações de dinâmica molecular (DM) de um dímero de asfaltenos, afim de verificar o processo de autoagregação; e de três interfaces óleo-asfalteno-água, utilizando na fase óleo, os componentes majorijários do BDORF: linoleato de metila, oleato de metila e palmitado de metila, o que permitiu observar a possível influência de cadeias graxas saturadas e insaturadas na viscosidade do asfalto diluído de petróleo.  


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2278490 - DAVI DO SOCORRO BARROS BRASIL
Interno - 1813553 - LUIS ADRIANO SANTOS DO NASCIMENTO
Interno - 1662562 - JERONIMO LAMEIRA SILVA
Externo ao Programa - 326258 - JOSE ANTONIO DA SILVA SOUZA
Externo ao Programa - 2264819 - EDINALDO JOSÉ DE SOUSA CUNHA
Externo à Instituição - JOSE DE ARIMATEIA RODRIGUES DO REGO
Externo à Instituição - NELSON ALBERTO NASCIMENTO DE ALENCAR
Notícia cadastrada em: 20/07/2017 10:32
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