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Banca de DEFESA: FRANCILÉIA MENDONÇA DE VASCONCELOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCILÉIA MENDONÇA DE VASCONCELOS
DATA: 05/10/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Química
TÍTULO:

VARIABILIDADE QUÍMICA NOS AROMAS DAS FLORES DE ORQUÍDEAS COM OCORRÊNCIA NA AMAZÔNIA


PALAVRAS-CHAVES:

Orchidaceae, Aroma floral, Derivados de ácidos graxos, PCA.


PÁGINAS: 205
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
RESUMO:

Orchidaceae é considerada uma família de plantas com elevado potencial de comercialização
pelo seu valor ornamental e empregos na medicina tradicional e como alimento saudável. O
estudo do aroma floral permite compreender melhor a relação com seus polinizadores, bem
como as forças evolutivas que resultam destas complexas interações. Considerando-se que há
poucos estudos da composição química do aroma floral de Orchidaceae, este trabalho teve
como objetivo estudar do ponto de vista químico o concentrado volátil das flores de espécies
da família Orchidaceae com ocorrência na Amazônia. Os aromas florais foram extraídos de 48
espécies, com origem em várias áreas da região Amazônica. As flores foram submetidas a
destilação – extração simultânea (DES). A identificação dos constituintes voláteis foi realizada
por cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massa (CG-EM) e detector de
ionização de chama (CG-DIC). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística
multivariada. Para a espécie de Aganisia os constituintes principais foram germacreno D
(18,9%) e junenol (15,1%). Para Batemannia foram β-bisaboleno (37,8%) e elemol (19,4%).
Na Braemia e uma espécie de Coryanthes a predominância foi de n-nonanal (56,2– 62,0%) na
outra espécie do segundo gênero o componente principal não foi identificado (96,6%). Na
Brassia foram (E)-β-ocimeno (18,3–20,0%) e linalol (11,3–26,8%). No Camaridium foram
acetato de benzila (40,1%) e n-nonanal (20,6%). No Catasetum foram 1,8-cineol (1,1–72,9%),
1,4-dimetoxibenzeno (54,1%), α-pineno (10,5–42,9%), linalol (8,8–39,5%), acetato de 2-
feniletila (10,0–30,5%), geraniol (5,0–29,7%), 7-epi-1,2-desidro-sesquicineol (28,3%), óxido

de cis-carvona (6,2–25,7%), acetato de benzila (5,0–10,3%), salicilato de metila (17,0%), β-
felandreno (8,4–23,1%), limoneno (7,5–18,2%), 1-octadeceno (18,1%), sesquiterpeno

oxigenado não identificado (MM=208) (7,5–15,4%), carvona (7,5– 13,6%) e cadin-4-en-10-ol
(12,1%). Na Encyclia foi (2E,2Z)-farnesol (24,9%). Na Eulophia foram n-nonanal (62,9%) e
heptanal (17,5%). Na Galeottia foram β-elemeno (8,0–32,4%), geraniol (17,8–20,7%) e nerol
(15,9–16,4%). Na Gongora (E,E)-α-farneseno (5,8–29,57%), terpinen-4-ol (67,1%),
sesquiterpeno oxigenado não identificado (55,4%) (MM=208), (E,E)-geranil linalol (51,6%),
β-bisaboleno (12,6–32,2%), metoxi-eugenol (27,6%) e benzoato de benzila (15,8%). Na
Ionopsis foram n-tricosano (16,6%) e linalol (14,2%). Na Lycaste foi o 2-metiltetracosano
(37,1%). Na Mapinguari foram n-nonanal (20,8%) nona-3,6-dien-1-ol (15,7%) e álcool
behênico (14,4%). Na Maxillaria foram n-nonanal (15,8–34,2%), o-guaiacol (27,2%), óxido
de cis-linalol (piranóide) (23,5%), linalol (17,0%) e n-octano (13,6%). Na Mormodes foram
(E,E)-α-farneseno (47,4%) e β-bisabolenol (28,0%). No Otostylis foi o espatulenol (36,6%).
Na Paphinia foram acetato de farnesila (73,4%), (2Z,6E)-farnesol (67,0%), (2Z,6Z)-farnesol
(43,1%), (E)-nerolidol (27,0%), metil-p-terc-butil-fenilacetato (26,9%) e álcool behênico
(10,4–14,8%). Na Peristeria 6,7-epoximirceno (57,8%), mirceno (43,3–57,3%), 1,4-
dimetoxibenzeno (26,0–30,2%) e α-terpineol (13,0–13,9%). Na Pescatoria foi o álcool
behênico (13,6%). Na Scuticaria foram (E)-nerolidol (45,4%) e n-nonanal (25,8%). Na
Sobralia foram álcool fenietílico (73,7%), (E)-cariofileno (57,2%), (E)-β-ocimeno (17,4%) e
(E)-cinamato de metila (18,0%). Nos espécimes de Stanhopea foram acetato de benzila (33,4–
65,6%), 1-octadeceno (5,5–14,4%) e álcool benzílico (7,0–12,9%). No Xylobium foram
hexanoato de decila (31,5–40,0%), octanoato de octilo (8,8–19,5%), 1,4-dimetoxibenzeno
(23,6%) e tetracosano (13,9%). No Zygosepalum foram terpinen-4-ol (61,6%) e γ-terpineno
(13,9%). PCA constituiu sete grupos de aromas com base na análise da porcentagem total das
classes dos compostos identificados nos concentrados voláteis das flores. Os resultados
encontrados indicam grande diversidade de terpenóides, derivados de ácidos graxos e
benzeniodes/fenilpropanoides.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1682360 - ELOISA HELENA DE AGUIAR ANDRADE
Externo ao Programa - 327195 - GISELLE MARIA SKELDING PINHEIRO GUILHON
Presidente - 327780 - JOSE GUILHERME SOARES MAIA
Interno - 2769755 - JOYCE KELLY DO ROSARIO DA SILVA
Externo à Instituição - LEA MARIA MEDEIROS CARREIRA
Externo à Instituição - PABLO LUIS BAIA FIGUEIREDO
Notícia cadastrada em: 19/09/2022 14:39
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