Formação de Professores de Química: Revoluções na formação inicial e na experiência docente.
formação inicial , paradigma, concepção de ciência.
Nas últimas décadas diversas pesquisas da área de ensino de Química enfatizam a importância das atividades práticas experimentais para a construção e compreensão de conceitos, esta é também uma reclamação muito comum por parte dos professores de ciências, principalmente nas escolas que não contam com um lugar dito adequado para a realização de tais atividades. Estas pesquisas também apontam que o uso de atividades práticas nas escolas pelos professores também tem um caráter de promover um maior dinamismo a aula de química, além de estabelecer uma aproximação entre a teoria e a prática, entre os conceitos de Química vistos em sala de aula e os fenômenos observados pelos alunos em seu cotidiano. As atividades práticas, como estratégias pedagógicas, conseguem fazer com que a aula tenha um caráter um pouco mais autônomo, mais participativo e, por que não, mais democrático. A sala de aula pode apresentar um aspecto de descoberta, na perspectiva de proporcionar maior motivação e interesse, por parte do aluno, a fim que se tenha uma aprendizagem efetiva ou, de certa forma, desmotivador e pouco interessante quando conduzido sem um mínimo de planejamento, não envolvendo a experiência individual do aluno. Este trabalho busca investigar o professor de química em formação inicial e o quanto sua interação com os conteúdos desenvolvidos nas aulas de prática pedagógica contribui para uma mudança em sua concepção de ciência direcionada para a educação básica, usando para isso as concepções/definições de Thomas Kuhn para “ciência normal” e “ciência revolucionária” principalmente no desenvolvimento do conteúdo de Química Orgânica aliados à práticas experimentais a ser ministrado nas séries do ensino médio relacionado à fatos do cotidiano do aluno.