Estudo do perfil de ácidos graxos e qualidade do óleo de Castanha-doPará (Bertholletia excelsa) das principais regiões de comercialização do Estado do Pará
óleo de Castanha-do Pará, análise multivarida, Dendograma
O potencial da biodiversidade brasileira, em especial a Amazônica, tem ganhado cada vez mais visibilidade, principalmente ao que se refere a funcionalidades. O mercado está expandindo os caminhos para alimentos com foco em saúde, um produto que antes era associado a malefícios, agora é aliado para a manutenção do bem-estar: o óleo vegetal. O propósito desta pesquisa foi estudar esse subproduto da castanha-do-Pará que tem aplicações diversas e em vários segmentos industriais, com o objetivo de identificar o perfil graxo de matérias primas oriundas de diferentes regiões amazônicas, e explorar os benefícios que este alimento pode oferecer para a alimentação brasileira, agregando valor para o óleo de castanha como produto alimentício e estudar as características físico-químicas, espectofotométricas e quimiométricas dos produtos obtidos a partir de amostras dos principais locais de comercialização. O resultado das análises qualitativas de índice de acidez e peróxidos correspondem aos padrões determinados em legislação, garantindo a qualidade de consumo das amostras desenvolvidas. As respostas obtidas para a análise quimiométrica indicam que o óleo de castanha do pará é rico em ácidos graxos mono e poliinsaturados, se assemelhando ao azeite de oliva e em comparação aos óleos amazônicos se aproxima dos óleos de buriti e tucumã em relação a composição de ácido oleico (C18:1).