AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO ESTRESSE CRÔNICO SOBRE O OSSO ALVEOLAR NA PRESENÇA E AUSÊNCIA DA INDUÇÃO DE PERIODONTITE EXPERIMENTAL EM RATOS
estresse crônico, periodontite experimental, perda óssea alveolar, ligaduras.
O início e a progressão da periodontite, assim como outras doenças crônicas, estão associados a muitos fatores de risco, por exemplo, diabetes, tabagismo, idade e predisposição genética. Fatores psicológicos, como ansiedade e depressão, estão associados a alterações na resposta imune, o que pode aumentar a suscetibilidade à periodontite. Nesse sentido, o presente estudo buscou investigar os efeitos da exposição ao estresse crônico sobre perda óssea alveolar (POA) induzida por ligadura em ratos (periodontite experimental), analisando possíveis alterações no tecido ósseo alveolar e investigando danos em parâmetros oxidativos sistêmicos promovidos pela periodontite experimental. Para isso, 28 ratos Wistar serão divididos de forma aleatória estratificada (pesagem) em 4 grupos: G1 (Exposição ao estresse crônico e indução de POA); G2 (Exposição ao estresse crônico sem indução de POA); G3 (Indução de POA sem exposição ao estresse crônico; G4 (Controle - Animais em ambiente normal). O modelo de estresse crônico proposto é por imobilização, no qual os animais ficarão 4 horas diárias no dispositivo contensor. Já a indução de POA será realizada por meio da instalação de ligaduras na cervical do primeiro molar inferior em cada hemi-mandíbula. Nas mandíbulas coletadas serão analisados parâmetros radiográficos, estereomicroscópicos, microtomográficos e histopatológicos da perda óssea alveolar gerada, enquanto que no sangue coletado serão avaliados os seguintes parâmetros oxidativos: peroxidação lipídica (TBARS), capacidade antioxidante total (TEAC), níveis de glutationa (GSH). Os resultados serão tabulados e submetidos à análise estatística, buscando-se averiguar diferenças entre os quatro grupos experimentais deste estudo.