A AVALIAÇÃO DA DESCONTAMINAÇÃO EM CANAIS INFECTADOS POR ENTEROCOCCUS FAECALIS APÓS PREPARO E IRRIGAÇÃO COM NAOCI, ETIDRONATO E FINALIZAÇÃO COM ULTRASSOM E EDOFINISHER
ENDODONTIA; ENTEROCOCCUS FAECALIS; ETIDRONATO
Somente a ação mecânica dos instrumentos endodônticos não proporciona desbridamento e desinfecção adequados aos sistemas de canais radiculares. A infecção persistente ocasionada pelo Enteroccocus faecalis representa uma das principais causas de insucesso no tratamento endodôntico. Este estudo objetiva comparar o método de preparo, limpeza e protocolo de irrigação com a redução de microrganismos no interior do canal radicular. Serão selecionados incisivos inferiores com achatamento radicular. Os condutos serão contaminados com E. faecalis e divididos em grupos de acordo com a técnica de instrumentação e agentes irrigantes (n = 20): G1(controle): sistema XP Endo-Shaper + solução de soro fisiológico; G2: sistema XP Endo-Shaper + NaOCl 2,5% e EDTA 17% por três minutos; G3: sistema XP Endo-Shaper + solução de NaOCl 2,5% e HEBP 9% e G4: sistema XP Endo-Shaper + NaOCl 2,5% e EDTA 17% por três minutos seguido de Tergentol por um minuto. Após esta etapa, será realizada a primeira coleta microbiológica com auxílio de cones de papel absorvente. Imediatamente, a primeira coleta, serão extraídos dez espécimes de cada grupo os quais receberão tratamento finalizador: Endo-finisher ou PUI por um minuto sob irrigação com soro fisiológico. Em seguida, nova coleta microbiológica será realizada. O crescimento bacteriano será determinado pela contagem do número de UFC/ml de E. faecalis. A viabilidade bacteriana será avaliada por coloração dos espécimes e exame sob microscopia de varredura a laser confocal (MVLC) para analisar a proporção de bactérias mortas e vivas dentro dos túbulos dentinários. Para análise estatística serão selecionados testes de acordo com a homocedasticidade dos resultados.