ALTERAÇÕES LONGITUDINAIS DA MÁ OCLUSÃO NÃO TRATADA
má oclusão, pacientes não tratados, tratamento ortodôntico
Introdução: a estabilidade das mudanças oclusais produzidas pelo tratamento ortodôntico é uma das maiores preocupações dos ortodontistas e pacientes. Essas alterações podem acontecer tanto em pacientes tratados ortodonticamente como em pacientes não tratados, embora pouco se conheça acerca dos fatores relacionados às alterações fisiológicas ou da recidiva. São parcas as informações longitudinais acerca dos pacientes que demonstraram interesse em realizar tratamento ortodôntico, mas, por algum motivo, não receberam o tratamento. Objetivo: avaliar as alterações dimensionais nos arcos dentários, a longo prazo, de pacientes não tratados e compará-los com pacientes tratados ortodonticamente. Metodologia: a amostra será coletada a partir de um grupo de 174 pacientes em dentição permanente, que foram documentados há pelo menos 5 anos, mas que não receberam tratamento ortodôntico. Um igual número de pacientes tratados ortodonticamente e com características semelhantes da oclusão será utilizado como controle. Serão avaliadas através de modelos obtidos por escaneamento intraoral (Trios, 3, 3Shape, Copenhagen, Dinamarca) as larguras intercaninos (LIC), inter premolares (LIPM) e intermolares (LIM), o perímetro e o comprimento dos arcos, o índice PAR, índice de Little, profundidade de palato, trespasses horizontal e vertical, tamanho da coroa clínica e curva de Spee. Para análise do erro do método serão utilizadas a correlação intraclasse (ICC) para medidas quantitativas e o Kappa para medidas qualitativas. Considerando uma distribuição normal, o teste t de Hotelling será utilizado para analisar as diferenças intergrupos. Para análises realizadas entre o grupo não tratado será utilizado MANOVA.