AVALIAÇÃO IN VITRO DA ADESÃO BACTERIANA EM SUPERFÍCIES DE IMPLANTES SUBMETIDOS À IMPLANTOPLASTIA
Implantoplastia, Peri-implantite, Implantes dentários, Microbiologia, Adesão bacteriana, Microscopia eletrônica de varredura.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o tratamento de implantoplastia para redução da adesão bacteriana nas superfícies dos implantes e investigar qual o melhor tipo de broca para realizar a implantoplastia.
Materiais e Métodos: Dezoito implantes tiveram um lado da superfície alisada e o outro lado permaneceu com as características originais. Os implantes foram divididos em: Grupo 1 (n=6) broca diamantada, Grupo 2 (n=6) broca carboneto de tungstênio e Grupo 3 (n=6) broca multilaminada. Os implantes foram inoculados em 8 horas de exposição à contaminação com cepa Escherichia coli. A análise da adesão bacteriana foi realizada com Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV).
Resultados: Aplicou-se o teste t de Student, para comparar o lado tratado com o outro lado sem tratamento. Observou-se que não houve diferença significativa, Grupo 1 (p=-1,07), Grupo 2 (p=0,91) e Grupo 3 (p=0,47). Para a comparação entre o melhor desempenho das brocas, foi aplicado o teste ANOVA, onde pelo menos uma das brocas apresentou desempenho melhor, o Fcalculado (5,26) foi maior do que o Ftabelado (3,68). Para verificar qual broca teve melhor desempenho, aplicou-se o teste de Turkey, identificando que a broca diamantada era estatisticamente melhor, a DMS (Diferença Mínima Significativa) foi de 28,89.
Conclusão: O tratamento de implantoplastia de forma isolada não foi o suficiente para controlar a adesão bacteriana nas superfícies dos implantes tratados e a melhor broca para ser realizada a implantoplastia é a broca diamantada.