Ação anti-inflamatória do creme de andiroba a 50% - carapa guianensis aubl (melicea) na mucosite oral: análise da expressão de NFkb e TGFb
quimioterapia, Carapa Guianensis, mucosite oral
A mucosite oral (MO) é indicada por muitos pacientes como efeito colateral mais frequente provocado pela terapia contra o câncer, influenciando drasticamente na qualidade de vida desses pacientes. A ocorrência da mucosite oral varia de 40% a 76% em pacientes submetidos à quimioterapia. Uma vez instalado o quadro inflamatório e infeccioso, aparecem as sintomatológicas clássicas da mucosite oral: dor, queimação , dificuldade na mastigação e deglutição, piora da higiene oral, deficiência na alimentação, redução drástica da salivação, podendo ocasionar a interrupção do tratamento contra o câncer, e piora no prognóstico do paciente. O óleo de andiroba é uma fonte de ácidos graxos, tais como o oleico, palmítico, esteárico e linoleico, sendo que a parte não saponificável do óleo (entre 2 e 5%), consiste basicamente de uma fração rica contendo Limonóides que são apontados como responsáveis pelas características terapêuticas da planta. É coerente afirmar que o óleo de andiroba possui requisitos para combater a sintomatologia da MO, já que esta possui origem nos processos inflamatórios e infecciosos. Com isso, o trabalho tem como objetivo avaliar a ação cicatricial, anti-inflamatória, e analgésica do óleo da andiroba (Carapa Guianensis), na mucosite oral em pacientes que realizem tratamentos oncológicos com altas doses de quimioterápico.