"AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE E DO EFEITO CICATRIZANTEDOGEL FITOTERÁPICO À BASE DE Pentaclethra macroloba Kuntze (PRACAXI) EMFERIDAS DE PALATO EM RATOS WISTAR"
Cicatrização, ferida cirúrgica, fitoterápico, Pentaclethra macroloba (Willd) Kuntze, citotoxicidade in vitro.
A técnica cirúrgica de enxerto de tecido mole (ETM) já é bem conhecida, tendo sido proposta na literatura desde a década de 60, como o enxerto gengival livre (EGL). Atualmente, os ETM têm sido amplamente utilizados para resolver problemas estéticos periodontais e peri-implantares, podendo ser utilizado para aumento de volume do rebordo, aumento da faixa de tecido queratinizada na região dentária e implantes, mudança cirúrgica do fenótipo gengival, e recobrimento radicular, entre outros. Considerados eficientes no que se propõem a tratar, são apontados como o padrão-ouro dentro da Odontologia para ganho de faixa de tecido queratinizado e volume tecidual, sendo o palato duro a principal fonte doadora de tecido, por ser composta de extensa área de mucosa mastigatória (queratinizada). Contudo, o protocolo desta técnica gera maior morbidade e certo desconforto durante o pós-operatório, caracterizando-se como uma de suas desvantagens. Nos casos de EGL, a área doadora cicatriza por segunda intenção, sendo desejável alguma forma de acelerar esse processo de reparo tecidual, a fim de minimizar a morbidade destes sítios. Nesse contexto, tem sido proposto diferentes tipos de terapias para auxílio da cicatrização da ferida palatina, dentre elas o uso de plantas medicinais. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar citotoxicidade e investigar, por meio de ensaios pré-clínicos, os efeitos de uma formulação em gel de pracaxi (Pentaclethra macroloba (Willd) Kuntze) no processo de reparação tecidual em feridas de palato de ratos Wistar; além de verificar, se este composto apresenta toxicidade sistêmica. Será confeccionada uma ferida no palato de ratos, divididos em 2 grupos: o grupo C- controle (n= 10) que não receberá tratamento, ou seja grupo de controle negativo, e o grupo GP- gel de pracaxi (n= 10) que receberá a aplicação do gel de pracaxi, com protocolo definido em uma única vez, logo após a confecção da ferida cirúrgica. Nos dias 3 e 7 após o tratamento, os animais de cada grupo serão eutanasiados. Os dados serão tabulados e posteriormente analisados estatisticamente considerando nível de significância em 5% (p≤0.05). Com a obtenção de respostas desejadas, se faz necessário a investigação das características de sua aplicação em outros modelos de pesquisa, contribuindo assim no desenvolvimento de novos materiais e inovação biotecnológica.