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Banca de DEFESA: RAFAELA MARQUES RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAELA MARQUES RIBEIRO
DATA: 02/06/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório de Neurofarmacologia - ICB
TÍTULO:

EFEITO DA DEXAMETASONA SOBRE PARÂMETROS ELETROENCEFALOGRÁFICOS, COMPORTAMENTAIS E HISTOLÓGICOS NA  CONVULSÃO DEFLAGRADA POR PENTILENOTETRAZOL


PALAVRAS-CHAVES:

CONVULSÃO, DEXAMETASONA; HIPOCAMPO, REFRATÁRIO, ELETROENCEFALOGRAFIA


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Os glicocorticoides são fármacos amplamente utilizados, sendo suas principais
indicações doenças autoimunes, inflamatórias e rejeição de transplantes.
Atualmente, essas drogas têm sido utilizadas no tratamento de crises
refratárias, havendo relatos positivos e negativos na literatura quanto ao uso de
glicocorticoides associados a drogas antiepilépticas. O presente artigo avalia
alterações eletrocorticográficas, cognitivas e histopatológicas em ratos
submetidos a convulsões agudas induzidas por Pentilenotetrazol (PTZ), após a
aplicação de dexametasona (DEX) (0,6 mg/kg), por meio de três experimentos
separados. O Experimento I foi destinado a gravações de EEG em diferentes
momentos. Os demais experimentos tiveram um delineamento idêntico, exceto
para a avaliação comportamental, sendo que o Experimento II se destinou a
avaliar a memória de curto prazo, enquanto o Experimento III visou acessar a
aquisição de aprendizagem. Os registros eletrocorticográficos demonstraram
que a DEX não apresentou diferença nas potências quando comparada ao
PTZ, mas durante a monitorização eletrocorticográfica foi observado um
aumento na acomodação das oscilações de frequência cerebral Delta, Alfa e
Gama durante as primeiras horas após o episódio agudo de convulsões. Para
teta, a acomodação ocorreu após 36 horas e para Beta após 24 horas da crise
aguda. Em relação à análise comportamental, a memória de curto prazo e a
aquisição do aprendizado não foram afetadas por um único episódio agudo de
convulsão e, consequentemente, a DEX não alterou esse parâmetro. No
Experimento II, o PTZ não promoveu redução no número de células no
hipocampo. Porém, as regiões CA3 e hilo do hipocampo sofreram perda celular
após PTZ no Experimento III, sendo DEX inerte no resgate da morte celular.
Essas descobertas ilustram que, embora a DEX não tenha melhorado o dano
celular ou impactado o comportamento cognitivo induzido por convulsões, ela
tem propriedades benéficas no rastreamento eletroencefalográfico e, portanto,
um tratamento potencialmente eficaz para a epilepsia.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1297519 - MOISES HAMOY
Externo ao Programa - 2983351 - NILTON AKIO MUTO
Interno - 1513331 - VANESSA JOIA DE MELLO
Notícia cadastrada em: 26/05/2023 10:36
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