Padronização de coleta de medula óssea em animais
medula óssea; coleta; padronização.
Objetivo: Padronizar a coleta e coloração de medula óssea em modelo animal. Método: Foram disponibilizados 30 ratos da linhagem Wistar, fêmeas e adultas. Estes se mantiveram em regime alimentar clássico, com ração comercial padrão e água ad Libitum. Todo o procedimento experimental foi realizado em conformidade com os Princípios Éticos de Experimentação Animal do Conselho Brasileiro de Experimentação Animal. Após anestesia e eutanásia, a coleta da medula óssea é feita através de uma tricotomia prévia e incisão na pele, na qual o fêmur é retirado cuidadosamente. As epífises proximais e distais do fémur foram retiradas com um alicate afim de expor o canal da medula. A agulha acoplada na seringa contendo ar por toda sua extensão é introduzida firmemente e dispersada a medula óssea na lâmina, para extensão rápida e secagem. As lâminas foram coradas com Leishmann, May Grunwald-Giemsa e com Giemsa. Realizada contagem diferencial das células da MO; foram analisados por estatística descritiva básica para obtenção dos valores médios e desvios-padrão das variáveis e Teste T de Student para assegurar reprodutibilidade da técnica. Resultados: A técnica associada aos corantes utilizados, apesar de suas distinções, obtiveram resultados muito pertinentes quanto a visualização e determinação das células. Conclusão: A padronização da coleta de medula óssea em ratos Wistar a partir do procedimento desenvolvido ressalta a importância de agregar o mielograma a inúmeros estudos hematológicos podendo ser realizada com materiais disponíveis no mercado. A partir de um treinamento da técnica juntamente com agilidade é possível obter resultados satisfatórios dos achados microscópicos. Os corantes utilizados conforme o tempo estipulado de coloração também proporciona excelente visualização das células obtidas, aliando-se à técnica denota a discriminação de praticamente todas as células provenientes da medula óssea.