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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA PAULA FRANÇA RODRIGUES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA PAULA FRANÇA RODRIGUES
DATA: 09/07/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Laboratório de cromatografia líquida
TÍTULO:

PROSPECÇÃO QUÍMICA E FARMACOLÓGICA DE Deguelia nitidula (Benth.) A.M.G. AZEVEDO & amp; R.A. CAMARGO


PALAVRAS-CHAVES:

Deguelia nitidula; Etnofarmacologia; Prospecção farmacológica.


PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A Amazônia é o bioma com a maior biodiversidade do mundo, com ampla diversidade de animais e vegetais, oferecendo numerosos recursos para as populações locais, um deles é a utilização de plantas medicinais, a qual tem sido transmitida ao longo de gerações em comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas. Dessa forma, uma das principais abordagens para a descoberta de fármacos para a cura ou tratamento de doenças é a etnofarmacologia, que atua como intermediário entre o conhecimento empírico e científico. Em Salvaterra, a comunidade de remanescentes quilombolas “Deus Ajude” detém um conhecimento significativo sobre o uso de plantas medicinais no tratamento e cuidado de diversas doenças. Nesse contexto, destaca-se a espécie Deguelia nitidula, popularmente conhecida como “raiz do sol”, por sua relevância no tratamento de alguns problemas relacionados a pele, como coceira e vermelhidão. Diante disso, foi direcionado um estudo etnofarmacológico com o intuito de compreender todo o conhecimento e uso a respeito da espécie Deguelia nitidula pela comunidade remanescente quilombola “Deus Ajude”, visando a possibilidade de uma nova fonte natural com propriedades farmacológicas relevantes. Com isso, foi aplicado um questionário semiestruturado para fins de entendimento do uso da espécie. A partir disso, foi realizado um estudo fitoquímico do tucupi e da goma das raízes através das análises de espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier, cromatografia líquida de alta eficiência e ressonância magnética nuclear, além dos testes das atividades antifúngica, antibacteriana e antiviral. Os resultados etnofarmacológicos descrevem o uso do tucupi para coceiras e vermelhidões. Quanto a abordagem fitoquímica, foi apontado a presença de amido e lipídeos na goma e de compostos fenólicos no tucupi. Em relação às atividades biológicas, todas demonstraram não inibir o crescimento dos microorganismos testados e junto aos dados químicos, sugeriu-se que o amido pode ser um interferente, haja vista a quantidade considerável na amostra, além da possibilidade de diferença dos microorganismos testados com àqueles manifestados na comunidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2864838 - CONSUELO YUMIKO YOSHIOKA E SILVA
Interno - 1682681 - MARTA CHAGAS MONTEIRO
Notícia cadastrada em: 08/07/2024 10:17
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