DEVIRES-MUSICATUANTES: ENCONTROS E EXPERIMENTAÇÕES PERFORMÁTICAS NA EDUCAÇÃO
Educação. Devir-Musicatuante. Encontros. Experimentações Performáticas.
A presente pesquisa de tese discute conceito de devir-musicatuante percorrendo encontros e experimentações performáticas vivenciados na educação. Tal conceito expressa agenciamentos coletivos com a arte performática no contexto dos espaços culturais e educativos paraenses. Um dos caminhos para experimentar os devires-musicatuantes é por meio de vivências de práticas educativas que incentivem a experimentação nos encontros entre teatro, música e educação. O texto é estruturado como um sistema móvel de entradas e saídas interconectadas. Quem o lê tem liberdade de decidir por onde e em que ordem transitar. A possibilidade de trajetória de leitura não-linear proporciona múltiplas compreensões e entendimentos. Tal estrutura rizomática do texto dialoga com a cartografia e a filosofia da diferença. A pesquisa acompanha vivências e experimentações performáticas em diferentes espaços de Belém, e transforma em escrita e memória viva os afetos que pedem passagem. Isso ocorre por intermédio de gravação, fotografia, transcrição, desenho, narração e análise dos caminhos encontrados como participante de grupos existentes e propositora de oficinas. Assim, a pesquisa investiga o contexto educativo na cultura paraense para cartografar devires-musicatuantes que fluem nos agenciamentos vivenciados com a arte. Cinco locais de encontros e experimentações performáticas contextualizam a pesquisa: 1) Vivências Artísticas na UFPA, sendo duas em disciplinas do PPGARTES (O corpo em processos artísticos; e Performance em Artes), duas em grupos de pesquisa (Anarkhos; e Arte Sonora), um em projeto de extensão (Coruní) e um em disciplina do Curso Tecnológico em Produção Cênica (Sonorização e Sonoplastia); 2) Montagens Artísticas, incluindo dois processos que foram à público (Deságue; e Dona Maria e Memórias do Teatro na Amazônia) e outros dois que se mantiveram entre artistas (Quatro Estações e o Feminino; e Tito Andrônico); 3) Oficinas, workshops e Palestras pela Fundação Cultural do Estado do Pará (Diálogos sobre Oficinas de arte e ofício; Oficina Poéticas da narrativa autobiográfica; Oficina Iniciação teatral na Casa da Linguagem; Oficina Iniciação teatral Usina da Paz Icuí-Guajará; Workshop musicatuante; Oficina de Iniciação ao teclado); 4) Fundação Carlos Gomes (Laboratório de Performance em Cordas Friccionadas; e Laboratório de Performance em Contrabaixo); 5) Escola Estadual Prof. João Ludovico. Para a o texto de qualificação, apenas os dados de “O corpo em processos artísticos” estarão finalizados com a descrição, discussão e análise devidas, como cenas atravessadas pela filosofia da diferença. Parte das outras vivências é compartilhada, assim como a forma de escrita planejada (poema, escrita expositiva, narração descritiva, entre outros), sendo a discussão e análise, com aprofundamento e conversação com a filosofia da diferença, proposta para o texto final da tese.