EFEITOS DA FISIOTERAPIA SOBRE A ESTENOSE VAGINAL EM PACIENTES COM CÂNCER DO COLO DO ÚTERO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE RADIOTERAPIA
Neoplasias do Colo do Útero;
Constrição patológica;
Vagina;
Sexualidade;
Modalidades de fisioterapia.
O câncer do colo do útero (CCU) é o câncer mais comum em mulheres na região Norte do Brasil. A radioterapia é um dos tratamentos principais do CCU, no entanto, pode desencadear efeitos adversos devido a exposição dos órgãos pélvicos à radiação, como a estenose vaginal. Esta condição, pode dificultar ou impossibilitar a relação sexual, assim como a realização de exames ginecológicos, o que leva a disfunção sexual e redução da qualidade de vida. A fisioterapia, como tratamento conservador, pode colaborar com a redução das dores após tratamento de radioterapia. A partir disso, o objetivo desta pesquisa é verificar a incidência e os fatores de risco para a estenose vaginal, e a qualidade de vida, funcionalidade do assoalho pélvico e função sexual em pacientes com diagnóstico de câncer do colo do útero submetidas ao tratamento de radioterapia. Além disso, esta pesquisa virá verificar a efetividade de uma proposta de tratamento fisioterapêutico sobre esta complicação clínica, função sexual e qualidade de vida nestas pacientes. Para isso, será realizado um ensaio clínico paralelo, com dois braços, unicego, randomizado controlado e prospectivo, com pacientes com diagnóstico de câncer do colo do útero, submetidas a radioterapia (externa e/ou interna) associada ou não à cirurgia, em um hospital de referência de tratamento oncológico. As voluntárias, selecionadas por meio dos critérios de inclusão desta pesquisa, serão avaliadas antes e após a radioterapia, e aquelas que desenvolverem algum grau de estenose vaginal, serão randomizadas para protocolos de intervenção, e serão reavaliadas após 7 semanas. O levantamento bibliográfico de artigos científicos, que dará suporte a este estudo, será realizado durante todo o período da pesquisa. Espera-se com este estudo, proporcionar melhora do aspecto morfofuncional do canal vaginal das voluntárias que aceitarem participar do mesmo, consequentemente melhorando a performance sexual e qualidade de vida em relação ao tratamento radioterápico.