Notícias

Banca de DEFESA: LUCAS YURI AZEVEDO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCAS YURI AZEVEDO DA SILVA
DATA: 20/08/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Remota - https://meet.google.com/meo-wkjx-szy
TÍTULO:

ASSOCIAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, FUNCIONAIS E PSICOSSOCIAIS COM O RISCO DE CRONICIDADE DOS SINTOMAS EM PACIENTES COM DOR LOMBAR CRÔNICA NÃO ESPECÍFICA.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Dor lombar, Dor crônica, Prognóstico.

 

PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
SUBÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: A dor lombar é considerada a principal causa de incapacidade ao redor do mundo. A sensibilização central é um dos mecanismos que explica como a desregulação no sistema nervoso central pode modular a cronicidade da dor lombar, porém não é claro como as variáveis clínicas, funcionais e psicossociais estão associadas com a estratificação do risco de cronificação da dor lombar. Objetivo: Verificar a associação entre o baixo risco, o moderado risco e o alto risco de cronicidade dos sintomas com os achados clínicos, funcionais e psicossociais em pacientes com dor lombar crônica não específica. Método: Trata-se de um estudo do tipo transversal, aplicado em pessoas com dor lombar crônica não específica, que seguiu as recomendações do The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) e que ocorreu entre abril de 2023 e junho de 2024. Foram utilizadas a escala de intensidade da dor Numerical Pain Rating Scale (NPRS) e o algômetro de pressão da marca INSTRUTHERM DD2000 20K para avaliar a intensidade e o limiar de dor; o questionário de Incapacidade de Roland-Morris (QRM) para avaliar a incapacidade funcional; o questionário Start Back Screening Tool (SBST) para estratificação do risco de cronicidade; a escala de catastrofização da dor (ECD), a escala tampa de cinesiofobia (ETC) e a Escala hospitalar de ansiedade e depressão (EHAD). A estatística descritiva foi realizada e foram conduzidas para testes de correlação entre as estratificações de cronicidade do SBST e os escores dos instrumentos de avaliação. Além disso, análises de regressão logística também foram utilizadas. Resultados: 150 participantes foram incluídos na análise. Na correlação entre o baixo risco de cronicidade e os parâmetros clínicos, funcionais e psicossociais, as variáveis com diferença estatística e correlações negativas e moderadas foram o QRM (r= -0,54), a ECD (r= - 0,51) e a ETC (r= -0,43). As correlações entre o moderado risco de cronicidade com o QRM apresentaram correlação significativa, positiva e fraca (r = 0,20) e as correlações entre o alto risco de cronicidade significativas, positivas e moderadas foram o QRM (r= 0,40) e a ECD (r= 0,48) e as positivas e fracas foram ETC (r= 0,38) e EHAD (r= 0,28). Além disso, na análise de regressão logística entre o baixo risco de cronicidade e as variáveis com correlações significativas apresentou o QRM (β = -0,17, OR = 0,84, IC 95%: 0,757 - 0,933, p < 0,001) e a ECT (β = -0,068, OR = 0,934, IC 95%: 0,895 - 0,975, p = 0,002) como preditores significativos para o baixo risco de cronicidade. Sendo assim, o modelo ajustado apresentou R² de Cox & Snell de 0,290, sugerindo que aproximadamente 29% da variabilidade na variável dependente foi explicada pelas variáveis independentes incluídas no modelo. O QRM (β = 0,06, OR = 1,068, IC 95%: 1,002 - 1,139, p = 0,043) foi um preditor significativo para o moderado risco de cronicidade. Além disso, o modelo ajustado apresentou
um R² de Cox & Snell de 0,03, indicando que aproximadamente 3% da variabilidade na variável dependente foi explicada pela variável independente incluída no modelo. O QRM (β = 0,08, OR = 1,088, IC 95%: 1,024 - 1,155, p = 0,005) foi um preditor significativo do alto risco de cronicidade. Além disso, a ECD (β = 0,09, OR = 1,100, IC 95%: 1,026 - 1,179, p = 0,008) também foi um preditor significativo, com modelo ajustado apresentou um R² de Cox & Snell de 0,25, indicando que aproximadamente 25% da variabilidade na variável dependente foi explicada pelas variáveis independentes incluídas no modelo. Conclusão: Diante disso, os resultados sugerem que a probabilidade de apresentar baixo e moderado risco de cronicidade, pelos modelos ajustados foi de 29% e de 3%, respectivamente, podendo ser explicados pela incapacidade funcional. E em relação a probabilidade de apresentar um alto risco de cronicidade, foi sugerido que 25% do risco pode ser explicado pela incapacidade funcional e pela catastrofização da dor.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1312446 - MAURICIO OLIVEIRA MAGALHAES
Externo à Instituição - PEDRO OLAVO DE PAULA LIMA
Interno - 2942331 - SUELLEN ALESSANDRA SOARES DE MORAES
Notícia cadastrada em: 16/08/2024 20:21
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - castanha.ufpa.br.castanha2