ASPECTOS MOTORES, COGNITIVOS E DE SAÚDE MENTAL NAS DISFUNÇÕES VESTIBULARES PERIFÉRICAS
Equilíbrio postural; função cognitiva; saúde mental; vertigem; tontura
A disfunção vestibular periférica (DVP) descreve a função vestibular ausente ou reduzida devido a uma doença das estruturas vestibulares da orelha interna ou do nervo vestibular. Um distúrbio vestibular pode afetar o equilíbrio corporal e a prevalência de quedas é maior nessa população. As desordens do sistema vestibular representam um problema de saúde pública, uma vez que afetam uma parcela significativa da população e comumente relatam déficits cognitivos, como falta de atenção, concentração, memória e orientação espacial, função executiva e habilidade visuoespacial. Pacientes com distúrbio vestibular têm maior probabilidade de sofrer de depressão. Um modelo atual que explica a alta comorbidade entre os sintomas psiquiátricos nas vestibulopatias propõe que a depressão é uma reação ao sofrimento de viver com disfunções vestibulares. O objetivo do estudo é identificar os aspectos motores, cognitivos e de saúde mental envolvidos em indivíduos com vestibulopatias. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, envolvendo indivíduos com alterações vestibulares periféricas. Para a avaliação, será utilizado questionário estruturado, abrangente, contendo instrumentos validados e outros elaborados especificamente para a pesquisa em questão. Os instrumentos utilizados serão o Mini Exame de Estado Mental (MEEM); Teste do Desenho do Relógio (TDR); Dizziness Handicap Inventory (DHI); Inventário de Depressão de Beck (BDI-II); Teste de Romberg e Romberg tandem; Baropodometria; Escala visual analógica de tontura (EVA) e Timed get up and go (TUG). Será utilizado o software Excel® 2019 para confecção das tabelas e para análise estatística, será adotado o programa estatístico computacional Bioestat versão 5.3.