ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE SALVAGUARDA PREVENTIVA DE HERBÁRIOS DA AMAZÔNIA PARAENSE.
Herbários; Amazônia; Conservação Preventiva; Temperatura; Umidade Relativa.
Os Herbários tiveram uma longa caminhada até sua configuração atual, vindo de pequenos livros de registro com plantas secas até chegar ao status de importância quanto instituição de botânica, que abriga de frutos a exsicatas com espécies únicas, sendo, portanto, local de preservação de patrimônios diversos. Pelo caráter único e sensível das peças de suas coleções, optar pela conservação preventiva como forma de manutenção propicia uma vida útil, científica e estética prolongada para as peças. Na Amazônia, o desafio na manutenção desses se dá pela peculiaridade climática e da falta de protocolos adaptados para o contexto da região. Para o enfrentamento desse problema, acervos em geral utilizam-se de práticas de Conservação Preventiva, que podem ser entendidas como medidas e ações antecedentes que evitam possíveis danos e deterioração aos acervos. Os acervos de herbários são importantes, pois carregam uma infinidade de informações cientificas para diversas áreas do conhecimento, além de estarem ligados às experiencias regionais de atividades sociais e a memória da coletividade, levando em consideração suas relações com a comunidade e não somente o discurso técnico da ciência ecológica. Assim, é possível assegurar que os acervos dos herbários não tenham uma deterioração precoce. Portanto, o objetivo deste projeto é analisar 3 agentes de deterioração importantes e com alto potencial de destruição em acervos: temperatura, umidade e higienização dos Herbários, em 3 instituições de Belém - PA: Museu Paraense Emílio Goeldi (Herbário João Murça Pires), Universidade Federal do Pará (Herbário Prof.a Normélia Vasconcellos), e EMBRAPA (Herbário IAN), dando ênfase as suas especificidades de uso e conservação, por meio do registro por datalogger (Modelo HT-810) e da avaliação da distribuição e do acúmulo de sujidades semanais.