ESPAÇOS SIMBÓLICOS: a decolonialidade através dos Palacetes da Belle Époque.
Palacete Facióla; Palacete Bolonha; Palacete Augusto Montenegro, Decolonialidade.
A presente dissertação tem como objeto de pesquisa uma das formas de morar mais
luxuosas da Belle Époque: os Palacetes. Essas residências representaram – e até
hoje representam – a materialização dos discursos de poder, modernidade e
civilidade que foram muito propagados durante o referido período. A fim de se evitar
um tom memorialístico como usualmente se relembra os Palacetes, a pesquisa
buscou contrapor a narrativa oficial desse passado glorioso por meio de uma
proposta metodológica decolonial para a interpretação desse Patrimônio. A
decolonialidade permitiu uma desconstrução epistêmica da narrativa oficial feita com
base nos aspectos históricos culturais, onde se confrontou os valores e os
processos sociais que patrimonializaram essas edificações com os discursos,
praticas e silenciamentos da sua musealização.