PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO: A CONSERVAÇÃO DE NARRATIVAS DA CULTURA
MATERIAL
Patrimônio Cultural, patrimônio arqueológico, políticas
públicas, conservação preventiva.
Ao longo de sua história as sociedades humanas se encontram em constante processo de
transformação e criação de bens, valores e crenças. Observando-se esse
desenvolvimento sócio cultural, o discurso que referencia o conceito de patrimônio, tem
sido reconstruído e reformulado ao longo dos tempos. Considerando-se as diversas
categorias de bens patrimoniais esta pesquisa visa apresentar um estudo sobre os bens
que constituem o Patrimônio Arqueológico e os procedimentos legais e práticos que
garantem a sua preservação. No cenário brasileiro apresenta-se uma abordagem sobre o
contexto que se deu a formação do conceito de patrimônio cultural, ai incluso os bens de
natureza arqueológica e os desafios que se apresentam no tocante à sua preservação
relacionada a problemas de ordem, política, econômica e social que refletem carência de
políticas públicas. Os bens de natureza arqueológica se constituem em importante fonte
de estudo e pesquisa, pois as informações presentes nos sítios arqueológicos, ou nos
objetos que deles provém, remetem ao contexto no qual adquirem diferentes e
simbólicos significados culturais, e podem trazer a tona o conhecimento de narrativas
das práticas culturais dos diferentes grupamentos humanos que existiram em
determinado espaço de tempo e lugar. Tendo-se como referência o acervo arqueológico
do sítio engenho do Murutucu, que se encontra sob a guarda da reserva técnica de
Arqueologia da UFPA, pretende-se estabelecer propostas de procedimentos adequados a
conservação preventiva de acervos arqueológicos presente em reserva técnica na região
Amazônica, de modo que seja possível a manutenção da vida útil desses materiais por
um maior espaço de tempo.