"O patrimônio além dos olhos: o universo do Aquário Jacques Huber do Museu Paraense Emílio Goeldi para pessoas com deficiência visual"
acessibilidade, deficiência visual, expografia inclusiva, museu de história natural, patrimônio natural
Entre as formas de comunicações nos museus, temos as exposições que consolidam a relação do indivíduo com sua história, constrói memória, isso ajuda fortalecer laços sociais, por isso é importante que todas as pessoas, e é de direito, possam usufruir dos museus e suas narrativas. O museu tem o papel importante na sociedade que é o de agenciar, preservar, educar e comunicar o patrimônio. Mas essa realidade é diferente para pessoa com deficiência visual e baixa visão. Ocorre que nesses espaços, mesmo que transposta as diversas barreiras (arquitetônica, atitudinais, etc.), estes públicos são mais prejudicados, já que a comunicação numa exposição é compreendida principalmente como uma linguagem visual. Diante disso, o objetivo deste trabalho é analisar como se dá a comunicação do patrimônio presente no aquário Jacques Huber (AJH)[1] no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)[2], o mais antigo do Brasil, especificamente para pessoas com deficiência visual – PCDV[3], que ainda é um público que pouco visita esses espaços e, uma vez sem acesso, se torna difícil o diálogo e o reconhecimento destes como parte integrante da sociedade a partir do patrimônio. Para tal, será realizada 1) Entrevistas com os profissionais responsáveis pelo Aquário Jacques Huber, com o objetivo de compreender a museografia, curadoria do espaço e a mediação para o público PCDV e 2) Estudo de público através de entrevistas, antes e após visita com dois grupos de faixa etárias diferentes com deficiência total e parcial.