PATRIMÔNIO AZULEJAR CAXIENSE: CONTRIBUIÇÕES PARA A PRESERVAÇÃO E SALVAGUARDA DO ACERVO DA CIDADE
Azulejos históricos; Caxias – Maranhão; restauro; pós inertes;estampilha
O estado do Maranhão é um dos grandes expoentes da azulejaria histórica no Brasil.
É possível encontrar exemplares remanescentes dos séculos XVIII, XIX e XX vindos
de países como Inglaterra, Holanda, Portugal, França e Alemanha. A primeira
remessa de azulejos chega à capital São Luís em 1778 e até meados do século XX
se espalham pelas cidades de Alcantara, Caxias, Guimarães, Rosário e Viana. Em
Caxias o acerva passa por um preocupante processo de deterioração. Por se tratar
de um bem que é importante para preservar a identidade coletiva da Cidade e do
Estado, pretende-se investigar materiais que poderão ser utilizados no restauro,
através da técnica a frio, para reconstituir a camada vitrificada de azulejos fabricados
com a técnica de estampilha. Na primeira etapa foi realizado levantamento fotográfico,
dos processos de alterações e coletado materiais para fazer análises laboratoriais em
uma etapa posterior. Na segunda etapa, para além da análise de amostras, serão
estudados alguns pós inertes, como o pó cerâmico, de areia, de mármore e pó de
vidro. O intuito do estudo desses materiais é entender aspectos como a viabilidade e
aplicabilidade no restauro da camada vitrificada dos azulejos históricos. Já na última
etapa, propõe-se fazer testes dos materiais viáveis em protótipos com o intuito de
avaliar a durabilidade das intervenções. Por fim aferir quais são os mais indicados
para utilizar na restauração dos azulejos históricos encontrados na cidade de Caxias
– Maranhão.