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Banca de DEFESA: LUCAS GABRIEL FERREIRA BELO DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCAS GABRIEL FERREIRA BELO DE SOUZA
DATA: 21/01/2022
HORA: 16:00
LOCAL: Sala Virtual Google Meet
TÍTULO:

 

SÃO DIAS DE ALEGRIA E MUITA FÉ

Processos criativos de um figurinista-carnavalesco no Auto do Círio de Belém/PA.


PALAVRAS-CHAVES:

 

Figurino Carnavalesco. Etnocenologia. Auto do Círio. Processo Criativo. Corpo.

 


PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Teatro
ESPECIALIDADE: Dramaturgia
RESUMO:

A presente pesquisa reflete sobre três processos criativos desenvolvidos por mim no cortejo dramático carnavalizado Auto do Círio nas edições de 2014, 2015 e 2016 que compreenderam o ato de criar figurinos carnavalescos para personagens que interpretei no cortejo, onde reconheci os atravessamentos que constituíram o meu olhar estético diante do mundo especialmente influenciado pela espetacularidade da Festa do Círio de Nazaré e dos desfiles das Escolas de Samba do carnaval carioca. Para tanto, caminhei com a Etnocenologia, por saber que o estudo dos processos citados perpassou fundamentalmente pelo modo com que o meu corpo se alterou a partir de sua inserção no contexto espetacular da cena. Assim, convidei para colaborarem com esta pesquisa: Armindo Bião (2009) e seus dispostos a cerca da Alteridade, Matrizes Culturais e Matrizes Estéticas; Jean-Marie Pradier (1995) para abordagem da Espetacularidade; Sônia Rangel (2015) na compreensão do meu processo criativo; James N. Green (2000) no entendimento das singularidades que o meu corpo espetacular revela e Miguel Santa Brígida (2007) na percepção da prática artística como pesquisa capaz de transgredir formas e formatos de pensar. Somaram-se a estes os estudos de Paes Loureiro (2007) e sua proposição de Conversão Semiótica; Cláudia Palheta (2019) no entendimento do corpo-habitante que se constitui por influência do figurino carnavalesco e Fayga Ostrower (2014) em sua proposição do fazer criativo enquanto forma de comunicação do artista. Elaborei esta dissertação também como uma auto-etnografia a partir da proposição de Sylvie Fortin (2009), procurando contribuir com o conhecimento em artes cênicas a partir das minhas próprias experiências, partilhando da premissa que a prática artística será melhor compreendida se observada pela ótica de seus praticantes, indispensando o afeto e a maneira com que a corporeidade do artista-pesquisador, suas emoções e sensações são fontes de informação valiosas para a pesquisa em artes.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 273431 - MIGUEL DE SANTA BRIGIDA JUNIOR
Interno - 1634591 - ANA FLAVIA DE MELLO MENDES
Externo ao Programa - 1725799 - CLAUDIA SUELY DOS ANJOS PALHETA
Externo ao Programa - 325957 - NEDER ROBERTO CHARONE
Notícia cadastrada em: 06/01/2022 11:07
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