Girassóis Dançam: diário das sementes de um jardim
Palavras-chaves: Dança; Pessoa com deficiência; Corpo; Cultivo; Possibilidade.
Esta pesquisa trata do fazer artístico da pessoa com deficiência, isto é, do processo de criação em dança em que esta é capaz de desenvolver diante desse corpo peculiar, o corpo girassol. Partindo desse ponto de vista, podemos dizer que é de suma importância que a pessoa tenha conhecimento do seu próprio corpo, por vezes, adormecido e inexplorado. Proponho-me a vivenciar caminhos de uma dança desprendida de suportes técnicos ou padrões já estabelecidos de movimento, buscando, todavia, experienciar a necessidade do ato de se mover em suas diversas qualidades cotidianas de movimento, considerando a diversidade de expressão artística da pessoa. Lanço-me então à dança como um meio e não um fim em si próprio, segundo Santos e Figueiredo (2002-2003). Como resultado de nossas vivências, os artistas da Associação dos Pais e Amigos de Excepcionais (APAE) do município de Marituba participaram do espetáculo da Ritmos Escola de Dança: Nheengatu, uma criação em dança colaborativa - investigativa - inclusiva, enfrenta problemas no que diz respeito à compreensão da dimensão técnico, em especial, sobre o seu ensino, iremos nos valer de especial, sobre o seu ensino, iremos nos valer de diversos estudos feitos por especialistas na temática em tele, a saber: Izabel Marques ( 2010), Klauss Vianna ( 2005), Cecília Salles ( 2016), Jussara Miller ( 2010), Ana Flávia Mendes (2010). Tais referências serão fundamentais para elaborar uma visão de dança que vise incluir, em detrimento da aula engessada de dança, algo tão recorrente na nossa realidade.