DO SÚBITO AO VISCERAL NA IMAGEM
Imagem. Tempo. Espaço. Fotografia. Interface. Memória. PRCESSO DE CRIAÇÃO
Percurso poético pelas imagens e o que elas podem nos revelar. No movimento poético entre a construção e desconstrução, proponho pensar e perceber a imagem a partir de diferentes interfaces, tempos e espaços. O memorial apresenta um estudo acerca de minha produção visual, entre elas fotografias digitais, com as quais experimento, manipulo digitalmente e proponho por meio de diferentes interfaces maneiras de percebê-las. No meio do percurso poético, me aproprio também de outras imagens que me permitem criar conexões no ir e vir da construção narrativa. O que a imagem dá a pensar? O que está em eminência? Por meios desses questionamentos, o que vai se revelando no meu processo poético, configura um percurso de imagens interfaceadas que por meio de sua multiplicidade, desvela-se em camadas. Entre sua transparência e opacidade, a imagem se torna pensativa. Ao chegar subitamente até nós, sua atmosfera visceral nos proporcionada um olhar mais íntimo e profundo de suas entranhas que vão além de sua superficialidade técnica e visual e passam a atingir outros níveis mais subjetivos, nos afetando, e, por fim, nos envolvendo em uma relação de desejo e de toda a potência que emana dela. Experimentar essa potência entre o movimento de imergir e emergir, me faz perceber que essa viagem está muito além de sua materialidade.