Ballet. Ressignificação. Narrativas entrecruzadas. Imagens-pensamento. Contrastes imagéticos.
O diário é um gênero de escrita mais intimista, pessoal, que demanda histórias de vida, registros de pensamentos, marcas de uma cultura e época. Quando criança, costumava escrever diários repletos de vivências, paixões por coisas antigas, imaginário, e sonhos típicos do mundo infantil. É desta lembrança que trago um amor, um sonho potência realizado tardiamente: ser bailarina! Um sonho rememorado, assim como o hábito de escrever diários. Este, em especial, é costurado numa perspectiva autoetnográfica cartografada, a partir da qual, com imagens-pensamento [contrastes imagéticos] e narrativas entrecruzadas de histórias de experiências baléticas, minhas, de outros e tantos que escreveram seus passos na história deste gênero de dança, busco construir uma reflexão acerca das minhas vivências no/com ballet clássico e das possibilidades de ressignificação do meu ballet.