BILREIRAS ANCESTRES E ARTES PERFORMATIVAS NA CONTEMPORANEIDADE
Renda de bilros; ancestralidade; povos originários; artes performativas híbridas.
Esta pesquisa apresenta o processo de criação poética de obras autorais inseridas no campo das
artes performativas híbridas, elaboradas a partir da confluência de duas distintas moventes: a prática
da renda de bilros em contexto familiar e as mudanças observadas nos materiais utilizados na
confecção dessa técnica a partir de sua inserção nas regiões do norte e nordeste do Brasil,
possivelmente em decorrência do contato com povos originários locais. A presente produção artística,
que teve seu início com a obra pelo Bilro e pelo Espinho (2020), é mobilizada por aspectos
afetivo-biográficos e poético-políticos e pretende-se que a mesma atue tanto como estratégia de
reaproximação individual com a ancestralidade, quanto para atualizar um saber-fazer tradicional
estrangeiro, sob a perspectiva indígena-norte-nordestina, por meio da produção artística
contemporânea.