A LUZ, O TEMA E A TÉCNICA: A RELAÇÃO IMPRESSIONISTA NAS PINTURAS DE PAISAGENS DE PINTO GUIMARÃES.
Impressionismo na Amazônia, Pinto Guimarães, Pinturas de Paisagens.
Trânsitos e estratégias epistemológicas em Arte nas Amazônias é a linha de pesquisa que se vincula esta dissertação. Tem como objeto de estudo as pinturas de paisagens de Pinto Guimarães, desenvolvidas durante a segunda metade do século XX. Relaciona as suas características estilísticas às das pinturas impressionistas produzidas na França na segunda metade do século XIX. Tem como objetivo examinar as pinturas do artista paraense Pinto Guimarães, tanto nos seus aspectos procedimentais de execução, quanto na escolha temática dos cenários e dos motivos paisagísticos, bem como a visualidade da técnica pictórica. A metodologia é teórica com aporte documental e biográfica. Examina pinturas produzidas pelo artista no período de 1963 a 1997 à partir de obras originais e da leitura de fotografias de obras importantes, mas não encontradas em acervos. Reúne autores da história da arte que tratam dos fundamentos da escola impressionista francesa, dentre os quais destacam-se Argan (1992), Balzi (2009), Cavalcanti (1981), Gompertz (2013), Lobstein (2010), Mason (2009), Newall (2011), Serullaz (1989) e Hauser (1998). Esclarece-se o legado visual que as pinturas de paisagens trouxeram para a contemporaneidade da arte pictórica em Belém, conforme as influências estilísticas que elas estavam submetidas durante o período em que foram realizadas. Disso resulta que o estudo aponta para as marcas objetivas de existência de um impressionismo na obra do artista e de características vinculadas à modernidade, mas também, revela as verdadeiras motivações que conduziram o autor para o desenvolvimento das suas pinturas de paisagens.