No Pôr do sol, a cigarra voa reto
processos de criação, corpo, memória, lugar.
No Pôr do sol, a cigarra voa reto trata-se de uma pesquisa em arte que busca expandir a compreensão do trabalho artístico partindo inicialmente dos processos mentais, intuições e experimentações a partir de métodos guiados pela prática e de que modo é possível identificar nos processos de criação, diálogos e encruzilhadas entre corpo, memória e lugar, apresentando poéticas visuais nas linguagens da performance artística (foto-performance vídeo-performance), escritos, anotações, colagem digital e paisagens sonoras, optando pelo termo encruzilhada para traduzir o encontro das linguagens artísticas, das técnicas e dos conhecimentos interdisciplinares, dando importância para as cosmologias africana e indígena e os saberes das tradições. Tendo a cigarra como ser lírico de importantíssimo fio condutor em todas as poéticas desta pesquisa nos lugares que os nossos corpos se situam e de referenciais teóricos e artísticos da américa latina, como Diana Taylor, Rosana Paulino, Humberto Maturana, Eclea Bosi, Valzeli Sampaio, Márcia Kambeba dentre outros.