O que restou do olhar: as reminiscências de um álbum de família
fotografia, memória, afeto, saudade.
Esta pesquisa se debruça sobre a investigação da memória e as reminiscências manifestadas a partir da relação de Filomena Giusti com as fotografias de seus álbuns de família. Nesta perspectiva, pretende-se analisar as representações da fotografia no contexto das relações familiares e o sentimento de pertença suscitado a partir do reconhecimento de uma identidade e de significados contidos das imagens fotográficas, com vistas a compreender o valor afetivo que se atribui à fotografia, especialmente as dos álbuns de família, em que ao fotografar pessoa ou objeto querido, a fotografia se torna sinônimo de aquisição, o que confere à elas a aura de objetos únicos. Fundamentando esta análise a partir dos teóricos da fotografia, como Hans Belting, Susan Sontag, entre outros, e suas análise sobre as relações entre memória e morte na fotografia