TECNOLOGIAS DE SOBREVIVÊNCIA EM ARTE:
Narrativas de uma amadora
:Matripotência;NarrativasPeriféricas;Ancestralidade;Redeafetiva; Artes;Registro
A pesquisa apresenta aqui um memorial narrativo, de ações em/com arte construída relacionalmente em percursos de sobrevivência que teço em coletividade, e que são resultado de uma vida/experiencia em margens periféricas, principalmente no bairro do Benguí, meu território Natal, e de reflexões e embates epistêmicos e estéticos que vivi até agora na minha trajetória como artista. Processos que me possibilitaram compreender uma cultura periférica de sobrevivência que vem de nossa amefricanidade, Gonzales,1988. Construo diálogos com teóricas/os do sul global, buscando em filosofias africanas a nossa relação brasileira/amazônica com a ancestralidade fundante em África, que afirmo nos fortalecer e nos direcionar nas formas de existir enquanto sujeitos diaspóricos em uma força Matripotente na base fundamental de Oyèrónk Oyěwùmí. A pesquisa apresenta uma arte construída pelo suporte e referencial coletivo da necessidade de registro e visibilidade de uma rede afetiva.