Teatro da fragilidade: uma cartatografia respiratória com o bando de atores independentes e seu espetáulo Três.
Cartografia respiratória, Teatro da Fragilidade, memória, sacralidade, agenciamento.
Na dissertação, proponho uma cartografia respiratória criada com linhas em três seções: na primeira construo um caminho metodológico com aporte teórico em Deleuze-Guattari como sustentação à segunda seção, que é a expressão em fragmentos, de memória, num ritual sagrado, sobre o processo de construção do espetáculo Três, do bando de atores independentes - bando, no exercício do Teatro da Fragilidade. Na última seção, apresento os mistérios desse fazer teatral, que diferem de princípios, porque o Teatro da Fragilidade não está ligado a uma origem, a um estrato, que compreende e explica, mas a um fazer teatral que se constitui como um corpo sem órgãos, agenciado por um bando de artistas.
O caminho metodológico não foi construído a priori, o caminho se dá emparelhado comigo, -caminho e caminhante se misturam, se embaralham - de memória, num ritual sagrado à Mnemósine, para a expressão do processo de construção do espetáculo Três.
A relevância da pesquisa está em relatar e perceber os mistérios do Teatro da Fragilidade a partir dos processos de ensaios do bando de atores independentes, para a construção de um espetáculo, e nominar esse fazer teatral, na cidade de Belém-Pará-Brasil, a partir da aplicação dos conceitos de rizoma de Deleuze-Guatari numa vinculação da escrita dissertativa com uma escritura rizomática.