PA(N]Ô) CORPO
CORPO
Experimentação performativa Corpo em Pânico
Panôcorpo, cartografia, barro corpo, autobiografia, teatroperformativopandêmicofilmado
Esta pesquisa para ter como possível resultado de uma poética performativa. desenvolveu-se por meio do processo de experimentação. A partir da palavra força “queda”, buscou- se experienciar no meu corpo as sensações por quais ele passou quando parte da parede de minha casa, feita de barro caiu. Esse experienciar foi atravessado por múltiplos intercessores, processos anteriores meus que tem em comum a substância barro. A pandemia da COVID 19 confluiu com a pesquisa, fazendo emergir de uma das linhas de fuga do experimento a arte em vídeo, pois o que seria um trabalho performativo presencial, tornou-se em um teatro performativo pandêmico filmado. Meus objetivos a saber eram: capturar minhas sensações do corpo no momento da queda, trans criando-as em um dispositivo poético, o panôcorpo; transmutar a poética do panôcorpo em ações performadas como traços de uma autobiografia cênica; performar um acontecimento de desabamento como um devir que mundia o barro-corpo. O Panôcopo foi o dispositivo poético que cartografei com o desejo de tatear o processo e perceber as aberturas possíveis para a poética “Visagenta e o Desabamento do Mundo” resultado desse estudo. Meu procedimento metodológico foi a cartografia. Nessa espiral criativa, artistas de Belém contribuíram com essa fabulação, assim como Ana C Colla, Ana F Mendes, Cecilia Almeida Salles, Gilles Deleuze e Félix Guattari, Janaina Fontes Leite, Josette Fèral, Iara Regina da Silva Souza, Karine Jansen, Valzeli F Sampaio, Virgínia Kastrup dentre outros.
Palavras Chaves: Panôcorpo, cartografia, barro corpo, autobiografia, teatroperformativopandêmicofilmado