Notícias

Banca de DEFESA: MARLUCE CRISTINA ARAUJO SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARLUCE CRISTINA ARAUJO SILVA
DATA: 31/03/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Sala Virtual Google Meet
TÍTULO:

DOULAR A VOZ QUE CONTA

UMA EXPERIÊNCIA FENOMENOLÓGICA DA VOZ COMO PERFORMANCE

 


PALAVRAS-CHAVES:

Performance. Fenomenologia. Voz. Contar. Doular.


PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Teatro
ESPECIALIDADE: Interpretação Teatral
RESUMO:

Reconhece-se que a arte de contar histórias e da doulagem são processos ritualísticos, em que se cultiva um caminho próprio, intuitivo, que me guia como pessoa e profissional. Fenomenologicamente, tais processos se constituem na experiência vivida de modo subjetivo. Portanto, contar e doular compõem a fenomenologia da minha redondeza. E é na minha experiência com a voz que estabeleço a conexão com e entre os dois processos. A problemática de investigação desta dissertação, assim, se estrutura a partir da seguinte indagação: “de que maneira a minha voz se revela, como performance, na minha arte de contar histórias e no meu ofício como doula?” revelando como objeto de estudo a minha voz, como performance. O objetivo, portanto, deste trabalho de dissertação é elucidar sobre o meu percurso de ser doula e contadora de histórias, a partir da discussão da voz como performance. Entre os fundamentos teóricos que darão sustentação para a discussão, lançarei mão da produção de Paul Zumthor (1915-1995), para o campo conceitual entre voz e performance, entrelaçando este campo ao da fenomenologia do redondo, de Bachelard (1884-1962). Transversalmente, oriento-me pela concepção do Sagrado Feminino e do Arquétipo da Grande Mãe, fundamentados nos escritos de Clarissa Pinkola Éstes (1945) sobre a intuição e sabedoria da mulher e da psicologia analítica de Carl Gustav Jung (1875-1961), e a escritora e psicanalista Maria Inez do Espirito Santo (1950) que me auxiliaram a entender e desenvolver o real conceito de Sagrado Feminino, assim como as imagens arquetípicas, animus e anima. Com efeito, tomo como forma o memorial para tecer a colcha dessa trajetória nesses dois campos de experiência fenomenológica, onde a voz será o grande fio condutor. Trata-se de um trabalho que se constitui em narrativa autobiográfica, ao mesmo tempo, reflexiva e poética.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2124568 - IVONE MARIA XAVIER DE AMORIM ALMEIDA
Interno - 6327533 - BENEDITA AFONSO MARTINS
Externo ao Programa - 2145505 - ADRIANA MARIA CRUZ DOS SANTOS
Externo à Instituição - MARIA ROSELI SOUSA SANTOS
Notícia cadastrada em: 22/03/2022 11:02
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - castanha.ufpa.br.castanha2