Hilda híbrida outro eu
Hilda Hilst, Poética Visual, Cinema, Arte Expandida, Memória Viva
Este memorial trata da poética Hilda Híbrida Outro Eu, filme ensaio, cinema experimental em diálogo com a artista Hilda Hilst. O trabalho constrói-se a partir de várias linguagens em atravessamentos: fotografia, colagem, vídeo, cinema de arquivo, aquarela, crítica e criação. Parto da Memória Viva, imagem, palavra, voz, desdobradas, “a memória da língua", provocação da artista Hilda Hilst, os recortes insubmissos, para dar a ver os processos de uma ação expandida VIDAARTE, simultânea, controversa. Perscruto aqui os deslocamentos que irrompem fronteiras, cânones, inscrições em fúria e delicadeza, as mutantes imagens coladas, sobrepostas: o visível e o invisível, emaranhados numa poética do fragmento, lugar da utopia, floema, ebulição e inacabamento em correspondências, não-lugares das experiências em partilha com Walter Benjamin, Gilles Deleuze, Maya Deren, Agnes Varda, Aracy do Amaral, Chantal Akerman, Michel Foucault, Cristina Freire, Letícia Parente, Octavio Paz e Pier Paolo Pasolini, entre outras pesquisas. O processo de criação revela as cenas da impermanência, o rastro expandido, percorro as artes de Hilda Hilst numa confabulação, sobretudo em Kadosh, livro de 1973 , poesia de guerrilha. O corpo, o gozo, o transbordamento surreal, as convergências, os processos como questões com Hilda Hilst entre as artes, a viragem, minha poética visual.