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Banca de QUALIFICAÇÃO: WAGNER DE LIMA ALONSO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WAGNER DE LIMA ALONSO
DATA: 01/02/2016
HORA: 15:00
LOCAL: PPGARTES - ICA
TÍTULO:

A música na obra cinematográfica ficcional do Ciclo Amazônico de Líbero Luxardo.


PALAVRAS-CHAVES:

Música. Cinema. Relações música-imagem. Líbero Luxardo.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Fundamentos e Crítica das Artes
ESPECIALIDADE: Crítica da Arte
RESUMO:

Nesta pesquisa exploramos, a partir dos filmes ficcionais, ainda acessíveis, de Líbero Luxardo no Ciclo Amazônico (Um dia qualquer, Marajó – Barreira do mar, e Brutos inocentes), as relações entre música instrumental e cena, em sua síntese, naquilo que se pode afirmar não ser mais apenas imagem e tampouco música isoladas, mas um amálgama característico à linguagem cinematográfica, ou das expressões audiovisuais. Sob a linha de pesquisa Trânsitos e estratégias epistemológicas em artes nas amazônias, esperamos, com os resultados produzidos, compreender o processo de criação cinematográfica de Líbero Luxardo ao utilizar a música nos filmes do ciclo amazônico; contribuir para a produção teórico-reflexiva universal sobre o cinema a partir da produção local; e colaborar para a difusão da relevância da música na constituição da linguagem cinematográfica. Dessa maneira, consideramos um filme como uma obra singular, dotada de autonomia, capaz de estabelecer um texto em que a leitura seja engendrada pelas características de sua narrativa e seus dados visuais e sonoros. Para realizar o estudo, não empregamos integralmente nenhuma proposta metodológica pré-concebida, antes sugerimos um modelo para análise das sequências fílmicas de Luxardo incluídas na pesquisa. Encontramos na Filosofia uma abordagem do objeto, denominada Fenomenologia, que julgamos mais adequada ao nosso trabalho, por valorizar esse modo de dizer o que as coisas são, por entender que o exterior e o interior das coisas coincidem, ou seja, que uma coisa é como ela é, de tal modo que se desejarmos dizer o que algo seja, devemos percebê-lo, contatá-lo como fenômeno, como algo que se processa em nosso campo perceptivo e, a seguir, sem pré-noções, descrevê-lo. Essa abordagem norteará todas as etapas descritivas. Assim, nosso percurso na análise dos filmes foi direcionado pelo seguinte ciclo: identificação das sequências do filme nas quais há música instrumental; descrição das imagens de cada cena componente das sequências selecionadas; descrição da música das mesmas cenas ou sequências; descrição das relações entre música e imagem; finalmente, comentários sobre as relações entre imagem e música em cada cena, relacionando-os, quando possível, com a bibliografia sobre o assunto. Também consideramos que os filmes de Luxardo também devem ser tomados como obras inscritas numa história das formas e estilos cinematográficos, assim, na última etapa proposta, estabelecemos um diálogo das relações identificadas entre música e imagem em seus filmes estudados com algumas teorias existentes sobre o tema, e utilizamos como pressupostos teóricos, principalmente, mas não exclusivamente, Carrasco (2003), Chion (2011, 2014), Matos (2014), Radigales (2008), Tragtenberg (2008), e Xalabarder (2015), signatários da ideia de que música e cena em suas relações ampliam as possibilidades de significações e ressignificações à percepção do expectador. As teorias que subsidiaram a pesquisa foram obtidas através da pesquisa bibliográfica em meios impressos e digitais. Com esse modelo, buscamos um equilíbrio entre o teor interpretativo dos comentários, e o fornecimento de informações que possam torná-los verificáveis, estimulando o debate e a continuidade da construção desse conhecimento.

Nesta pesquisa exploramos, a partir dos filmes ficcionais, ainda acessíveis, de Líbero Luxardo no Ciclo Amazônico (Um dia qualquer, Marajó – Barreira do mar, e Brutos inocentes), as relações entre música instrumental e cena, em sua síntese, naquilo que se pode afirmar não ser mais apenas imagem e tampouco música isoladas, mas um amálgama característico à linguagem cinematográfica, ou das expressões audiovisuais. Sob a linha de pesquisa Trânsitos e estratégias epistemológicas em artes nas amazônias, esperamos, com os resultados produzidos, compreender o processo de criação cinematográfica de Líbero Luxardo ao utilizar a música nos filmes do ciclo amazônico; contribuir para a produção teórico-reflexiva universal sobre o cinema a partir da produção local; e colaborar para a difusão da relevância da música na constituição da linguagem cinematográfica. Dessa maneira, consideramos um filme como uma obra singular, dotada de autonomia, capaz de estabelecer um texto em que a leitura seja engendrada pelas características de sua narrativa e seus dados visuais e sonoros. Para realizar o estudo, não empregamos integralmente nenhuma proposta metodológica pré-concebida, antes sugerimos um modelo para análise das sequências fílmicas de Luxardo incluídas na pesquisa. Encontramos na Filosofia uma abordagem do objeto, denominada Fenomenologia, que julgamos mais adequada ao nosso trabalho, por valorizar esse modo de dizer o que as coisas são, por entender que o exterior e o interior das coisas coincidem, ou seja, que uma coisa é como ela é, de tal modo que se desejarmos dizer o que algo seja, devemos percebê-lo, contatá-lo como fenômeno, como algo que se processa em nosso campo perceptivo e, a seguir, sem pré-noções, descrevê-lo. Essa abordagem norteará todas as etapas descritivas. Assim, nosso percurso na análise dos filmes foi direcionado pelo seguinte ciclo: identificação das sequências do filme nas quais há música instrumental; descrição das imagens de cada cena componente das sequências selecionadas; descrição da música das mesmas cenas ou sequências; descrição das relações entre música e imagem; finalmente, comentários sobre as relações entre imagem e música em cada cena, relacionando-os, quando possível, com a bibliografia sobre o assunto. Também consideramos que os filmes de Luxardo também devem ser tomados como obras inscritas numa história das formas e estilos cinematográficos, assim, na última etapa proposta, estabelecemos um diálogo das relações identificadas entre música e imagem em seus filmes estudados com algumas teorias existentes sobre o tema, e utilizamos como pressupostos teóricos, principalmente, mas não exclusivamente, Carrasco (2003), Chion (2011, 2014), Matos (2014), Radigales (2008), Tragtenberg (2008), e Xalabarder (2015), signatários da ideia de que música e cena em suas relações ampliam as possibilidades de significações e ressignificações à percepção do expectador. As teorias que subsidiaram a pesquisa foram obtidas através da pesquisa bibliográfica em meios impressos e digitais. Com esse modelo, buscamos um equilíbrio entre o teor interpretativo dos comentários, e o fornecimento de informações que possam torná-los verificáveis, estimulando o debate e a continuidade da construção desse conhecimento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1330825 - JOEL CARDOSO DA SILVA
Interno - 327911 - JOSE AFONSO MEDEIROS SOUZA
Externo à Instituição - LUIZ GUARACY GASPARELLI JUNIOR
Notícia cadastrada em: 21/01/2016 13:12
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