DIÁLOGO E TRADUÇÃO NA OBRA DE SEBASTIÃO TAPAJÓS: traços de um percurso e encontro criativo
Sebastião Tapajós; Tradução; Diálogo e Criação musical; Técnica Estendida; Rio Surubiú Suíte.
A presente pesquisa de doutorado visa compreender como é realizada a tradução para o violão, de padrões rítmicos da cultura musical paraense, na obra do compositor e violonista Sebastião Tapajós, através do estudo de sua obra autoral registrada emfonogramas a partir de 1962. Nesse universo musical, procuro mostrar as fases que nomeio como: O Concertista-Intérprete, o Compositor Brasileiro e o Amazônida, sendo essa última o lugar de busca em que procuro evidenciar aspectos da criação musical, performance, uso de técnicas violonísticas e estilo na obra do artista. Os autores que me ajudaram no entendimento e escrita são: Castro (2011), Copland (2011), Ferraz (2007), Ferreira (2016), Freitas, Garcia (2007), Loureiro (2000), Padovani e Ferraz (2011), Ribeiro (2006), Nascimento (2013), Oliveira (2000), Rezende (2007), Salles (2005), Saraiva (2018), Sena (2014), Sebastião Tapajós (2019), Silva e Rolkouski e Thompson (2004). A metodologia usada na pesquisa foi a de campo, com encontros e entrevistas com o artista, com músicos, amigos e produtores que, de alguma forma, estão ligados a Sebastião Tapajós e sua obra; audição da obra e leitura de partituras de parte dessa obra. Junto à tese, foi lançado um canal no YouTube com entrevistas, performances, ensaios, que aconteceram durante a pesquisa de campo, com o próprio compositor e outros artistas, e uma suíte para violão, chamada Rio Surubiú Suíte, composta por mim, com base no estudo e entendimento de características musicais encontradas na obra pesquisada.