MULHER-CASA-CIDADE: A(fia)ções performáticas de uma artista fronteiriça-jurunense-afro e indígena religiosa-feminista em escrituras com escritoras brasileiras em um olhar periférico a partir da Amazônia paraense
mulher-casa-cidade; a(fia)ções performáticas; artista fronteiriça-jurunense-afro e indígena religiosa-feminista; escritoras do Brasil.
Este memorial de qualificação pretende compreender o caminho (a)fiado no projeto de doutorado “MULHER-CASA-CIDADE: a(fia)ções performáticas de uma artista fronteiriça-jurunense-afro e indígena religiosa-feminista em escrituras com escritoras em um olhar periférico a partir da Amazônia paraense”, no qual propus seis a(fia)ções performáticas, isto é, ações performáticas (TAYLOR: 2013) alinhavada pelas categorias de pensamento mulher-casa-cidade interseccionalizadas (AKOTIRENE: 2018) por uma artista que compreende a literatura feminina nacional a partir de uma experiência periférica em deslocamento entre mundos e fia suas próprias teias. A imagem que agencia a poética é a da aranha, um devir que transita por imagens arquetípicas ocidentais, mas que tem como referências primeiras a africana Ananse (DEUS: 2019) e ameríndias como Kokyang Wuhti (MULLET: 1979) e Buhpu (KEHÍRI; PÃRÕKUMU: 1995) presentes em seis ações-séries-obras.