EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE AS AVES DE ÁREAS ABERTA NA AMAZÔNICAS
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Milhões de anos atrás, um dos maiores ecossistemas da América do Sul eram as áreas de vegetação aberta (Campina, Campinaras e savanas). Atualmente, são pequenas relíquias cercadas por uma vasta e diversificada vegetação (terra firme), além de áreas sazonalmente inundáveis (várzea e igapó). No entanto, os diferentes e massivos impactos antropogênicos estão aumentando as taxas de CO2 na terra, acelerando ou processo natural de mudança climática. Dentro deste cenário de mudanças climáticas, estimou-se que grandes alterações nos ecossistemas foram desencadeadas, no caso da Amazônia, um evento de “Savanizaçao” em larga escala, fazendo com que a espécie seja forçada a buscarem e se deslocarem para áreas que apresentem nichos ideal para sua sobrevivência. Embora algumas pesquisas tenham mostrado que as mudanças climáticas também podem provocar que as espécies se expandam seus tamanhos de áreas climaticamente adequadas. Nesse sentido, se essas mudanças ocorrerem na Amazônia, poder ser evidenciados os mesmos cenários climáticos quaternários (Campinas, Campinaras e savanas expandido). Apesar da baixa diversidade de espécies de aves que estão evolutivamente ligadas a essas áreas, elas serão beneficiadas, ampliando sua faixa de distribuição e composição, além de fortalecer suas populações. Portanto, nosso trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos das mudanças climáticas em aves de campinas, campinaranas e savanas na Amazônia. Trabalharemos com modelos de distribuição de espécies (MDE), para determinar qual é a distribuição atual das espécies de aves nessas áreas e se, no futuro, elas expandirão sua distribuição. Também verificaremos a eficácia das áreas de proteção na Amazônia usando os Species Representativiness Index (SRI).