ALTERAÇÕES MOTORAS, BIOQUÍMICAS, PROTEÔMICAS E TECIDUAIS APÓS EXPOSIÇÃO SUBCRÔNICA AO METILMERCÚRIO EM CEREBELO DE RATOS.
Metilmercúrio, cerebelo, proteômica, estresse oxidativo
O metilmercúrio (MeHg) representa a forma mais tóxica do mercúrio, que em intoxicações crônicas induz danos motores e cognitivos em ratos adultos. Dados na literatura sugerem um tropismo em relação ao cerebelo. No entanto, poucos estudos buscam elucidar os mecanismos associados aos danos induzidos por MeHg em modelo de exposição subcrônica e em baixas doses. A partir disso, o objetivo deste trabalho será caracterizar as alterações motoras, teciduais, bioquímicas oxidativas e proteômicas induzidas pela exposição subcrônica ao MeHg. Este trabalho foi aprovado pelo comitê de ética (CEPAE:225/14). E serão utilizados 56 ratos Wistar adultos, divididos em dois grupos: grupo veículo e grupo exposto (0,04 mg/Kg/dia de MeHg), ambos administrados via gavagem intragástrica por 60 dias. Após o período de exposição, serão realizados os testes comportamentais de campo aberto e “Rota rod”. Posteriormente, coletar-se-á o cerebelo para análise bioquímica, proteômica e dosagem dos níveis de mercúrio. A partir desses dados, será feita a avaliação dos possíveis danos causados no cerebelo de ratos por uma exposição subcrônica e em baixas doses ao metilmercúrio.