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Banca de QUALIFICAÇÃO: LAYSE MARTINS GAMA
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAYSE MARTINS GAMA
DATA: 30/11/2012
HORA: 15:00
LOCAL: AUDITÓRIO PROF. DR. "MANUEL AYRES"/ICB/UFPA
TÍTULO: MALÁRIA E MEDICINA TRADICIONAL: EFEITO DA Bertholletia excelsa
H.B.K. (CASTANHA-DO-PARÁ) EM CAMUNDONGOS INFECTADOS
COM Plasmodium berghei
PALAVRAS-CHAVES: Castanha do Pará, Bertholletia excelsa, Malária, P. berghei.
PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO: A malária é uma infecção grave, causada em humanos por quatro espécies de protozoários do gênero
Plasmodium. Segundo relatório da Organização Mundial de Saúde, no ano de 2011 foram registrados
casos em 106 países. No Brasil, em 2011 houve registro de 113.461 casos, a maioria destes
concentrados na região Amazônica e no principalmente no Estado do Pará. Apesar de ser considerada
com um grave problema de saúde pública, a incidência de malária na região Amazônica apresentou
redução de 20% nos últimos anos. O governo através de campanhas de erradicação da malária utiliza
drogas que atuam na eliminação do parasito. Entretanto, fatores como a resistência do parasito aos
fármacos, dificuldade de acesso e toxicidade tornam comprometida a utilização de drogas. Devido a
esses fatores, a população amazônica ainda usa os recursos naturais baseados no conhecimento
tradicional para tratar doenças, inclusive a malária. Dentre estes, destaca-se o uso da Castanha-do-Pará
para melhorar os aspectos clínicos causados pela doença. A castanha é utilizada desde a culinária a
terapêutica e as indicações etnofarmacológicas em relação à malária variam desde melhora da anemia
ao aspecto de palidez dos pacientes. Entretanto, até hoje não existe registro de trabalhos científicos
referentes à utilização dessa fruta na malária. Assim, este trabalho se propõe a avaliar o efeito do
tratamento da Castanha-do-Pará na malária, através da utilização de camundongos BALB/c infectados
com P. berghei e submetidos a tratamento com castanha. Será realizado o acompanhamento da
sobrevivência, peso e temperatura corporais dos animais e da parasitemia das células nos dias 3, 7, 10,
16 e 18 após infecção. Também será analisado o peso do fígado e do baço dos animais no 5º, 10º e 15º
dia após infecção, e parâmetros clínicos (hematócrito, glicose, TGO, TGP e creatinina). Para a análise
estatística dos dados, será aplicado o teste de Análise de Variância (ANOVA) de uma via,
seguido do teste post hoc de Tukey.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1531325 - MARIA ELENA CRESPO LOPEZ
Externo ao Programa - 1513331 - VANESSA JOIA DE MELLO
Externo ao Programa - 2082157 - EDMAR TAVARES DA COSTA
Notícia cadastrada em: 21/11/2012 08:32