DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA TESTICULAR E DO COMPLEXO FOLICULAR NOS ÓOCITOS DE PEIXES SILURIFORMES DA REGIÃO AMAZÔNICA
Auchenipteridae, Pimelodidae, Loricaridae, Espermatogênese, Oócitos, Morfologia, Histologia, Peixe.
Conhecer a morfologia das células da linhagem germinativas em peixes teleósteos é o primeiro passo para estabelecer diversas relações entre as espécies e as estratégias reprodutivas. Nesse contexto foram utilizadas espécies de peixes de importância socioeconômico para região amazônica, os ornamentais e os de consumo humano. Então, o objetivo do presente estudo foi descrever pelas análises morfológicas a estrutura testicular de H. zebra, P. oligospila e B. xanthellus e verificar as similaridades e diferenças entre a família. Verificar as diferenças morfológicas no complexo folicular dos oócitos de P. oligospila, B. xanthellus, P. Tankey, A. longimanus, A. ucayalensis e H. marginatus e comparar com as estratégias de reprodução de cada espécie. Para tanto os peixes foram coletados em quatro rios amazônicos. Após a coleta, as gônadas foram submetidas as técnicas de microscopia de luz, microscopia eletrônica de transmissão e varredura. Na sequência foram realizadas análises morfométrica das células de linhagem espermatogênicas e das camadas que recobrem os oócitos maduros que formam o complexo folicular. Pelas análises morfológicas dos testículos de H. zebra, P. oligospila e B. xanthellus demonstraram que possuem diferenças nas células da linhagem espermatogênica, apesar de fazerem parte de uma mesma família. Também há diferenças nas estruturas que formam o complexo folicular dos óocitos, como a espessura da zona radiata, células foliculares e camada da teca entre P. oligospila, B. xanthellus, P. Tankey, A. longimanus, A. ucayalensis e H. marginatusas, sugerindo que as diferenças nas estuturas do complexo folicular podem estar relacionada com as diferentes estratégias reprodutivas das espécies. O resultado deste estudo pode subsidiar o desenvolvimento de pacotes tecnológicos que auxiliem na fertilização in vitro e por conseguinte à manutenção dessas espécies em cativeiro.