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Banca de DEFESA: HÉVILA ARAGÃO MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HÉVILA ARAGÃO MOURA
DATA: 08/05/2019
HORA: 14:00
LOCAL: auditorio "João Paulo Mendes"- ICB UFPA
TÍTULO:

ATIVIDADE in vitro DO ÁCIDO KÓJICO SOBRE Leishmania (Leishmania) infantum E MACRÓFAGOS MURINOS DA LINHAGEM J774.A1


PALAVRAS-CHAVES:

Ácido kójico, Leishmania (L.) infantum, Leishmaniose visceral, ativividade leishmanicida


PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO:

As leishmanioses são zoonoses causadas por protozoários Leishmania sp. No Brasil o protozoário da espécie Leishmania (L.) infantum é o agente etiológico da Leishmaniose Visceral Americana. Os principais medicamentos para o tratamento das leishmanioses apresentam alta toxicidade, custo elevado, desenvolvimento de resistência dos parasitos e tratamento prolongado, logo, é necessária a investigação da atividade leishmanicida de novos compostos que não sejam tóxicos ao hospedeiro. O ácido kójico (AK) tem efeitos radioprotetor e antitumoral e apresenta propriedades bactericida, fungicida, nematicida e leishmanicida. Contudo, não há relatos que apontem a capacidade do AK contra o protozoário Leishmania (L.) infantum. O presente estudo investigou a propriedade leishmanicida in vitro do AK sobre este protozoário e sua célula hospedeira. O tratamento com diferentes concentrações de AK não reduziu a atividade mitocondrial dos macrófagos da linhagem J774.A1 e induziu um aumento significativo na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) nestas células. Inibiu o crescimento das formas promastigotas e induziu um aumento significativo da produção de ERO no parasito. O mecanismo de ação do AK sobre este protozoário parece não estar associado a morte por mecanismo semelhante a apoptose, entretanto, a análise ultraestrutural mostrou que as formas promastigotas apresentaram características morfológicas sugestivas de autofagia. A atividade leishmanicida do AK foi evidenciada nas formas amastigotas, por meio de uma redução significativa do número dessas formas no interior de macrófagos. Assim, o AK pode ser considerado um agente leishmanicida contra Leishmania (L.) infantum, pois, além de não ser tóxico para os macrófagos, induz a redução do número de amastigotas intracelulares, por meio da ativação da célula hospedeira.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2384036 - ALEJANDRO FERRAZ DO PRADO
Externo ao Programa - 2568062 - BARBARELLA DE MATOS MACCHI
Externo ao Programa - 2434806 - CHUBERT BERNARDO CASTRO DE SENA
Presidente - 2189846 - EDILENE OLIVEIRA DA SILVA
Notícia cadastrada em: 02/05/2019 16:13
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