ANÁLISE ECO-EPIDEMIOLÓGICA DOS ASPECTOS CLÍNICOS, SOCIAIS E ESPACIAIS DE PACIENTES PORTADORES DE TUBERCULOSE PULMONAR CO-INFECTADOS COM HELMINTÍASES INTESTINAIS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE NA CIDADE DE BELÉM-PA
Co-infecção, tuberculose, helmintíases
Mycobacterium tuberculosis é um exemplo clássico de patógeno para o qual a resposta protetora depende da imunidade celular do tipo Th1, que é caracterizada pela presença de linfócitos T CD4+ produtores de IFN-g. Essa citocina ativa mecanismos microbicidas no macrófago infectado, levando à eliminação do bacilo. Evidências sugerem que a progressão para a tuberculose esteja relacionada à presença de mecanismos imunossupressores mediados por citocinas e por células T reguladoras. Acredita-se que a presença de helmintíase intestinal ,indutora de uma forte resposta imune do tipo Th-2, possa prejudicar o desenvolvimento de uma resposta adaptativa capaz de conter ou eliminar o MTB, tornando assim o indivíduo susceptível ao adoecimento. O objetivo deste estudo eco-epidemiológico é analisar o perfil espacial, sócio-demográfico e clínico-epidemiológico de pacientes portadores de tuberculose pulmonar co-infectados com helmintíases intestinais em uma unidade de saúde na cidade de Belém-Pa no período de 1 de novembro de 2015 a 31 de outubro de 2016. Como métodos, pretende-se realizar uma coleta documental através da análise de resultados dos exames realizados pelos pacientes e do questionário respondido pelos mesmos durante o período acima descrito.