ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE UTILIZAÇÃO DE ANTIEMÉTICOS PARA CONTROLE DE NÁUSEAS E
ÊMESE EM PACIENTES PEDIÁTRICOS ONCOLÓGICOS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO PARÁ
Oncologia; Êmese; Pediatria; Náuseas; Cuidado Farmacêutico.
Introdução: A quimioterapia é a modalidade terapêutica mais
utilizada no tratamento do câncer, essa tem as náuseas e êmese como os sintomas prevalentes e
responsáveis por perdas na qualidade de vida e na adesão ao tratamento. Objetivo: Visando
prevenir, controlar e tratar esses sintomas, a estruturação de um plano de utilização de antieméticos
para a amenização da náusea e êmese, é o objetivo desse trabalho, por conseguinte, promovendo a
melhora do processo de avaliação farmacêutica das prescrições e o consumo/gestão dos
medicamentos utilizados para o controle dos sintomas supracitados. Metodologia: Posto isso, o
estudo é classificado como qualitativo e documental, e foi dividido em 3 etapas: a) (Retrospectivo
exploratório) as prescrições de quimioterapia foram analisadas para verificação da presença e
conformidade de terapia antiemética; b) elaboração do plano de utilização de antieméticos
pediátricos e c) (Prospectiva), apresentação dos resultados na estrutura de documento técnico para
a Diretoria Clínica do Hospital, e posterior adequação das prescrições de quimioterapia dos
pacientes oncológicos pediátricos. Resultados e discussões: Após aplicação dessas etapas, foram
observados que 55% das prescrições de alto grau emetogênico, apresentaram uma terapia
antiemética insuficiente, assim como, 30% das prescrições de moderado grau. Também se
identificou a inadequação em cinco prescrições compostas por medicamentos de classificação
emetogênica mínima que continham terapia antiemética desnecessária, além de dez prescrições
(9%) sem qualquer medicamento antiemético prescrito compostas por medicamentos de moderado
e alto grau emético. Conclusões: Esses resultados demonstram os riscos que esses pacientes
ficam expostos e a importância da estruturação de um plano de utilização de antieméticos que, se
baseando em recomendações internacionais, chegaram as seguintes terapias: a) alto risco emético:
a partir antagonistas de serotonina (Granisetrona, Ondansetrona ou Palonosetrona), Dexametasona
e Aprepitanto. b) moderado: antagonista de serotonina e Dexametasona e c) baixo: antagonista de
serotonina. Alguns desses medicamentos apresentam grande impacto financeiro, já que não
compõem a padronização do Sistema Único de Saúde.