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Banca de DEFESA: MARCIA SOUTO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCIA SOUTO DA SILVA
DATA: 05/09/2024
HORA: 09:00
LOCAL: PPGEAA
TÍTULO:

ANÁLISE DA ANCESTRALIDADE E IDENTIDADE CULTURAL EM NOVA TIMBOTEUA - PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Ancestralidade. Nova Timboteua. Diversidade. Patrimônio. Turismo.


PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O processo de povoamento do município de Nova Timboteua, no estado do Pará remonta a quatro origens ancestrais, que são: os povos originários, os europeus, os afrodescendentes e os nordestinos, representando respectivamente, as antigas ocupações territoriais da região bragantina; o contato com os estrangeiros; a utilização de mão de obra escravizada, e por último, o grupo que viria a trabalhar na abertura da Estrada de Ferro Belém-Bragança. A carência de documentação escrita e de fontes bibliográficas que tratem da temática da origem de Nova Timboteua ocasiona um apagamento das relações sociais, culturais, econômicas, políticas e ambientais referentes a essas diversidades de ocupação. Dessa maneira, essa pesquisa instaura sua relevância acadêmica, que busca dar visibilidade aos diferentes grupos sociais e, ao mesmo tempo, estimula a elaboração de diretrizes para o inventário cultural de Nova Timboteua, referentes aos diversos bens patrimoniais de cunho material, imaterial e natural que ainda não foram devidamente apropriados pelas comunidades locais. Neste sentido, objetiva-se contribuir com a disseminação das heranças deixadas pela miscigenação na Região Bragantina do Pará, interpretando os aspectos culturais, históricos, sociais e econômicos que contribuíram para a expansão urbana da cidade. Os procedimentos metodológicos incluem pesquisa documental, bibliográfica e de campo. Os resultados sugerem que, embora não haja registro escrito de populações originárias ocupantes das terras de Timboteua (Nova e Velha), vestígios arqueológicos, tais como, terra preta arqueológica (TPA), lâminas de machados de rocha e artefatos cerâmicos, comprovam essa presença. O mapa de Curt Nimuendaju (1944) também é uma fonte iconográfica (linguística) a respeito dos grupos indígenas que povoavam a região. Outras referências das diversidades do patrimônio cultural são os instrumentos de pesca, a dança (carimbó), bem como os hábitos alimentares e os usos de plantas medicinais e de palmeiras de frutos comestíveis, que também reforçam isso. Existe ainda um elemento identitário importante para a cidade, que popularmente está relacionado à Festa do Mingau, realizada desde 1985, sendo reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Pará a partir de 2013.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 357.279.342-49 - PAULO ROBERTO DO CANTO LOPES - MN
Interno - 2183638 - JOAO BATISTA SANTIAGO RAMOS
Externo ao Programa - 1509109 - FRANCISCO PLACIDO MAGALHAES OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 22/08/2024 14:15
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