APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DA SALA DE AULA INVERTIDA NO ENSINO DE BOTÂNICA PARA O ENSINO MÉDIO
cegueira botânica; espaços não-formais de ensino; videoaulas.
O ensino por investigação surgiu como alternativa às aulas tradicionais, onde o professor é a única fonte de conhecimento. Nesse contexto, a sala de aula invertida (flipped classroom) é considerada uma inovação no processo de aprendizagem, onde a ideia é que o aluno absorva o conteúdo através do meio virtual, e, ao chegar na sala presencial, ele já esteja ciente do assunto a ser desenvolvido. A sala de aula invertida cria condições de se ter uma participação mais ativa dos alunos, implicando em uma mudança da prática e do desenvolvimento de estratégias que garantam a organização de um aprendizado mais interativo e intimamente ligado a situações reais dos estudantes. Esse tipo de mudança mostra-se essencial e urgente no ensino de botânica, uma vez que mesmo desfrutando de uma série de benefícios gerados pelas plantas, poucos conhecem a extensão dos recursos apropriados desses seres. Mostra-se necessária uma melhor compreensão, por parte dos alunos, da importância das plantas em seu cotidiano. Contudo, muitos estudantes e professores consideram o ensino da botânica nos moldes tradicionais pouco atrativo ou até mesmo desestimulante. É objetivo do presente trabalho criar um guia metodológico aplicando a metodologia da sala de aula invertida no ensino de botânica para o Ensino Médio. Nessa metodologia, serão utilizadas videoaulas produzidas em espaços verdes da cidade, estimulando os alunos ao reconhecimento da flora local e a identificação de suas características básicas. São esperadas alterações positivas no processo de ensino e aprendizagem e uma valorização da importância da botânica no cotidiano dos alunos.