TERRITÓRIO DA AGRICULTURA FAMILIAR: IDENTIDADES, TERRITORIALIDADES E PERTENCIMENTO EM DEBATE – O CASO DO ASSENTAMENTO EMANUEL, EM IGARAPÉ-MIRI (PA)
Assentamento Emanuel, território, territorialidades, agricultura familiar
A presente pesquisa discute território, territorialidades e agricultura familiar, de forma específica a construção de identidades decorrentes de um modo de vida comunitário que se revela por meio de saberes e práticas coletivas entre os jovens, vivenciadas no contexto do assentamento rural Emanuel, no município de Igarapé-Miri, estado do Pará. Para tanto, o objetivo geral é compreender os processos e dinâmicas socioprodutivas, culturais e políticas entre jovens agricultores familiares, em contexto de assentamento, especificamente o assentamento Emanoel, em Igarapé-Miri. Tendo como objetivos específicos: analisar os elementos materiais e simbólicos envolvidos na construção das noções de pertencimento entre jovens no assentamento Emanuel; analisar as dinâmicas socioprodutivas, culturas e políticas entre os jovens do assentamento; e, investigar as perspectivas dos jovens em relação ao futuro do/no território. Vale salientar, que os sujeitos presentes no assentamento rural Emanuel, são oriundos de várias localidades, e há elementos convergentes em suas experiências e anseios. Como metodologia, foi feita pesquisa de campo, em meio presencial e virtual, junto a jovens e lideranças do assentamento, além de pesquisa bibliográfica. Como principais resultados, identificamos a construção de um sentido de pertencimento e identidade a partir das atividades agrícolas, bem como um certo engajamento nas ações sociais e coletivas dos jovens para com a comunidade, sendo importante destacar os processos educativos por quais têm passado os jovens assentados.