ÁREAS DEGRADADAS VULNERAVÉIS A PROCESSOS EROSIVOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MARAPANIM
erosão; solo; bacia hidrográfica.
A Amazônia se destaca pela densa cobertura vegetal e presença de rios, além de grande variedade de fauna e flora, o que lhe confere uma rica biodiversidade (PADRÃO; LIRIO; LIMA, 2016). No entanto, ao longo do tempo, essa região vem sendo alterada significativamente em seu processo de ocupação, o que acarreta profundos desequilíbrios socioambientais (SOUZA et al., 2011). A bacia hidrográfica do Rio Marapanim possui 2.296,22 km2 e está localizada no nordeste paraense, entre as coordenadas 0°32'19.075" e 1°18'36.961"S e 47°31'45.232" e 48°2'20.954"W. Se faz presente em 11 municípios (Castanhal, Curuçá,Igarapé-Açu, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, São Francisco do Pará, Terra Alta e Vigia), tendo como principal rio o Marapanim com 127,96 km de extensão e nascente no município de São Francisco do Pará. O presente trabalho aborda a vulnerabilidade do solo em decorrência da degradação e propõe medidas preventivas a fim de evitar processos erosivos na Bacia de Rio Marapanim. Segundo Panagos et al. (2015), o processo erosivo é afetado por diferentes fatores, entre os quais constam a cobertura do solo e as práticas de manejo empregadas. Então, se a vulnerabilidade é decorrência de uma relação histórica estabelecida entre diferentes segmentos sociais, para eliminar a vulnerabilidade será necessário que as causas das privações sofridas pelas pessoas ou grupos sociais sejam ultrapassadas e que haja mudança nas relações que mantêm com o espaço social tais amplo em que estão inseridos (ACSELRAD, 2006).